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Justiça apura racismo e injúria contra jornalista da Globo

Os ministérios públicos de Rio de Janeiro e São Paulo se pronunciaram sobre as ofensas sofridas em rede social pela jornalista da Globo, Maria Júlia Coutinho

A apresentadora da previsão do tempo do Jornal Nacional (TV Globo), Maria Júlia Coutinho (Reprodução/Facebook/Jornal Nacional)

A apresentadora da previsão do tempo do Jornal Nacional (TV Globo), Maria Júlia Coutinho (Reprodução/Facebook/Jornal Nacional)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2015 às 23h12.

Os ministérios públicos (MP) dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo se pronunciaram nesta sexta-feira (3) a respeito das ofensas sofridas em rede social pela apresentadora da Rede Globo, Maria Júlia Coutinho.

O MP de São Paulo, segundo publicação no site da instituição, anunciou que foi instaurado “procedimento investigatório criminal" para apurar prática de racismo e injúria, qualificada contra a apresentadora.

A medida foi instaurada pelo promotor de Justiça Criminal, Christiano Jorge Santos, segundo o texto, depois de tomar conhecimento dos comentários feitos pelos internautas.

O MP paulista ressalta que “caso de racismo é crime imprescritível e inafiançável. Já a injúria racial prevê pena de reclusão de um a três anos”.

No Rio de Janeiro, o MP informou, também pelo site da instituição, que sua Coordenadoria de Direitos Humanos solicitou à Promotoria de Investigação Penal que acompanhe o caso, com rigor, junto à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática.

De acordo com o MP-RJ, ontem (02), a produção do Jornal Nacional publicou uma foto da apresentadora que faz a previsão do tempo. “Desde então, diversas mensagens ofensivas e de conteúdo racista têm sido direcionadas à repórter”, diz o texto.

Diante dos comentários, internautas postaram mensagens de apoio à apresentadora em diferentes redes sociais. “Destilar preconceito via internet é crime”, disse um usuário em rede social. “Por um Brasil com mais respeito e igualdade para todos”, disse outro.

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