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Jungmann diz que decreto de Temer não é inconstitucional

A avaliação foi passada pelo ministro após ser questionado sobre a extensão da determinação, prevista para durar até 31 de maio

Ministro da Defesa: oara ele, as demonstrações desta quarta-feira "ferem a democracia" (Tânia Rego/Agência Brasil)

Ministro da Defesa: oara ele, as demonstrações desta quarta-feira "ferem a democracia" (Tânia Rego/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de maio de 2017 às 21h01.

São Paulo - O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) baixado pelo Presidente Michel Temer, em função do confronto entre manifestantes e forças de segurança na Esplanada dos Ministérios nesta quarta-feira, deve durar entre 24 horas e 48 horas, afirmou o ministro da Defesa, Raul Jungmann à rádio Estadão.

Foram deslocados 1.400 homens hoje, para garantir a segurança em torno dos prédios dos ministérios, Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal.

A avaliação foi passada pelo ministro após ser questionado sobre a extensão da determinação, prevista para durar até 31 de maio.

O ministro afirmou que a decisão, tomada pelo presidente, ocorreu a partir de uma solicitação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

O parlamentar, entretanto, relatou durante sessão na Câmara que havia solicitado o envio de tropas da Força Nacional de Segurança, e não das Forças Armadas.

"Não há nada de excepcional ou inconstitucional no decreto da GLO", disse Jungmann, desmentindo a tese de que estaria em curso uma tomada do poder por militares.

O Palácio do Planalto está monitorando as manifestações, consideradas preocupantes pelo ministro em virtude da escalada. "A determinação do presidente é de que desordem não será aceita", disse.

Para ele, as demonstrações desta quarta-feira "ferem a democracia".

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