Brasil

Jungmann discute criação de autoridade sul-americana de segurança

Segundo o ministro da Defesa, no Brasil, o crime organizado se nacionalizou e se transnacionalizou

Jungmann: para o ministro, o crescimento do crime organizado representa um risco à sociedade, às instituições e à democracia (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Jungmann: para o ministro, o crescimento do crime organizado representa um risco à sociedade, às instituições e à democracia (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de novembro de 2017 às 18h33.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, se reuniu em Washington com o subsecretário de Estado para Assuntos Políticos dos Estados Unidos, Thomas A. Shannon Jr., para discutir a possibilidade de criação de uma autoridade sul-americana de segurança, para combater a criminalidade, principalmente na região de fronteira.

Segundo o ministro da Defesa, no Brasil, o crime organizado se nacionalizou e se transnacionalizou, o que, para Jungmann, representa um risco à sociedade, às instituições e à democracia.

Shannon, que esteve à frente da embaixada norte americana no Brasil de 2011 a 2013, ressaltou a importância do compartilhamento de informações, experiências e inteligência entre governos no combate ao crime organizado internacional.

Durante o encontro, Jungmann lembrou ainda que os Estados Unidos são um dos 23 países que participaram do Amazonlog2017, exercício multinacional interagências de logística humanitária, que ocorreu de 6 a 13 deste mês, em Tabatinga (AM), na tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia.

O evento, inédito na América do Sul, contou com quase 2 mil participantes. O objetivo foi desenvolver diretrizes para ações humanitárias, com resposta rápida a adversidades causadas por ondas migratórias, catástrofes e acidentes.

Acompanhe tudo sobre:Governo TemerMinistério da Defesa

Mais de Brasil

Aliança Global contra a Fome tem adesão de 41 países, diz ministro de Desenvolvimento Social

Polícia argentina prende brasileiro condenado por atos antidemocráticos de 8 de janeiro

Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes do atentado

O que muda com projeto que proíbe celulares nas escolas em São Paulo