Tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor de Mello, PC Farias era apontado como um dos principais assessores do governo (CLAUDIO VERSIANI/VEJA)
Da Redação
Publicado em 10 de maio de 2013 às 06h30.
São Paulo – Nesta sexta-feira deverá ser conhecida a sentença dos acusados de envolvimento na morte de Paulo César Farias, conhecido como PC Farias, e da namorada, Suzana Marcolino.
O último dia de julgamento será aberto com os debates entre acusação e defesa, que podem durar até nove horas. Após o confronto de argumentos o juri decidirá se os policiais militares que faziam a segurança no momento do crime, em 1996, tiveram participação no assassinato.
Nesta quinta-feira, foram ouvidos dois peritos que contestaram a versão apresentada na quarta-feira pela equipe de especialistas chefiada por Badan Palhares de que Suzana matou PC e suicidou-se em seguida.
A tese da promotoria é que o casal foi assassinado por outras pessoas. Também prestaram depoimento na quinta-feira os réus que alegaram inocência.
Tesoureiro da campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello, PC Farias era apontado como uma das pessoas mais próximas do então presidente. Ele foi denunciado por sonegação fiscal, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito.
Respondem pelo crime Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva.