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Julgamento de Maluf por falsidade ideológica é remarcado para 22 de maio

Segundo denúncia apresentada pela PGR, deputado omitiu, em prestação de contas para campanha eleitoral, o recebimento de R$ 168,5 mil da empresa Eucatex

Paulo Maluf: atualmente, parlamentar cumpre pena em casa, em São Paulo, pelo crime de lavagem de dinheiro em outro caso (Beto Oliveira/Câmara dos Deputadores/Reprodução)

Paulo Maluf: atualmente, parlamentar cumpre pena em casa, em São Paulo, pelo crime de lavagem de dinheiro em outro caso (Beto Oliveira/Câmara dos Deputadores/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de abril de 2018 às 17h23.

Última atualização em 26 de abril de 2018 às 17h23.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar no dia 22 de maio mais uma ação penal envolvendo o deputado Paulo Maluf (PP-SP), desta vez pelo crime de falsidade ideológica com fins eleitorais.

Segundo denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República em 2014, Maluf omitiu, em sua prestação de contas para a campanha eleitoral a deputado federal em 2010, o recebimento de R$ 168,5 mil da empresa Eucatex S.A., que pertence a sua família.

A defesa nega que Maluf tenha participado de qualquer ato ilício, afirmando "ser humanamente impossível" que ele se dedicasse a qualquer outra atividade que não obter votos, não sendo assim responsável pelos atos de contabilidade da campanha.

A ação penal é relatada pelo ministro Luiz Fux, que integra a Primeira Turma do STF, junto com os ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Marco Aurélio Mello.

Atualmente, Maluf cumpre pena em casa, em São Paulo, pelo crime de lavagem de dinheiro em outro caso.

Ele chegou a ser preso em regime fechado, mas teve o direito a regime mais brando concedido pelo plenário do STF neste mês.

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