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Juiz decide manter presos suspeitos de hackear celulares de autoridades

Pedidos de liberdade foram feitos após audiência de custódia com suspeitos de hackear o ministro Sergio Moro e procuradores da Lava Jato

Polícia Federal: autoridades investigam caso no âmbito da Operação Spoofing (Sergio Moraes/Reuters)

Polícia Federal: autoridades investigam caso no âmbito da Operação Spoofing (Sergio Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de julho de 2019 às 15h03.

A 10.ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal negou pedidos de liberdade dos investigados na Operação Spoofing. Os pedidos foram feitos pelos advogados de defesa após audiência de custódia com os suspeitos de hackear o ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro, e procuradores da Lava Jato, e outras autoridades.

Walter Delgatti Neto, Gustavo Henrique Santos, Suelen Priscila Oliveira e Danilo Marques permanecerão no cárcere até pelo menos a quinta-feira, 1, quando termina o prazo da prisão temporária.

O juiz Vallisney Oliveira autorizou um banho de sol ao dia para eles.

Suelen chorou no depoimento apontando maus-tratos, agressão psicológica e uso de algema no avião ao ser transportada para Brasília. A defesa dela pediu transferência da prisão feminina conhecida como "Colmeia" para a Superintendência da Polícia Federal no DF. O juiz autorizou.

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