Brasil

Jornal Nacional cita perfil falso de ministro e pede desculpas; veja

Jornal citou fala atribuída ao ministro do Gabinete de Segurança Institucional, o general Augusto Heleno, com ameaças à Venezuela.

Apresentador William Bonner (Globo/Reprodução)

Apresentador William Bonner (Globo/Reprodução)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 23 de fevereiro de 2019 às 11h18.

O Jornal Nacional, da TV Globo, citou um perfil falso do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, o general Augusto Heleno, nesta sexta-feira (22).

No início do telejornal, Heleno apareceu afirmando, numa entrevista gravada pela manhã: "O que já está estabelecido é que o Brasil não vai fazer nenhuma ação agressiva contra a Venezuela. Porque é contra a Constituição e não é nosso pensamento".

Pouco depois, o apresentador William Bonner disse: "O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, disse agora há pouco, numa rede social, que o governo vai aguardar o desenrolar dos acontecimentos na Venezuela, repetiu que o Brasil não vai fazer nenhuma ação agressiva, mas afirmou: 'Caso haja qualquer agressão à soberania do pais, iremos reagir baseados em preceitos constitucionais'. Fecha aspas".

No entanto, a declaração havia sido publicada em um perfil falso do ministro. A informação foi corrigida ao final do programa. "Nós dissemos agora há pouco que o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, teria publicado numa rede social que o Brasil pode reagir a agressões à soberania do país. Mas o ministro esclareceu que a declaração não é de autoria dele e foi publicada num perfil falso. Por esse erro nós pedimos desculpas ao ministro e a você, telespectador", disse o apresentador.

Veja o vídeo:

Acompanhe tudo sobre:Fake newsVenezuela

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência