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Johnson avança em processo de autorização de uso de vacina no Brasil

Empresa já entrou com a documentação pedida pela agência reguladora e cumpriu exigência de realizar testes clínicos da fase 3 no Brasil

 (Michael Ciaglo/Getty Images)

(Michael Ciaglo/Getty Images)

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Carla Aranha

Publicado em 29 de janeiro de 2021 às 18h23.

Última atualização em 29 de janeiro de 2021 às 19h57.

O processo de autorização de uso emergencial da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica Johnson & Johnson  vem progredindo de forma consistente. "Estamos trabalhando em estreita colaboração com a Anvisa para avançar neste processo e obter todas as certificações necessárias para a futura autorização de uso Emergencial de acordo com a regulamentação local", informou a empresa.

Nesta sexta, a J&J divulgou os resultados dos testes clínicos da fase 3 da vacina, realizados na América Latina, Estados Unidos e África do Sul: o imunizante apresenta eficácia de 66% e pode ser administrado em uma única dose, o que agiliza o processo de vacinação.

A J&J já concluiu praticamente todas as etapas necessárias para obter o aval para o uso emergencial da vacina, segundo a Anvisa. Desde agosto do ano passado, foram realizados testes clínicos no Brasil do qual participaram mais de 7.000 voluntários.

Em dezembro, o Ministério da Saúde divulgou que pretende comprar cerca de 38 milhões de doses do imunizante. A distribuição para os estados começaria a partir do segundo trimestre.

Os estudos fase 3 da vacina foram realizados com 44.325 pessoas, em três continentes. A proteção contra a covid-19 começou 14 dias após a vacinação, segundo a J&J. O imunizante é baseado em  uma dose do adenovírus responsável pela gripe, que é modificado e combinado a uma parte da covid-19. A empresa recebeu 1,45 bilhão de dólares de financiamento do americano para desenvolver a vacina.

(reportagem em atualização)

 

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