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Jogos Olímpicos: cooperação entre Londres e Rio avança

Cerca de 25% dos integrantes do Comitê Olímpico Brasileiro serão estrangeiros

Brasileiros terão encontro com os organizadores das Olimpíadas de Londres em 2012 (Márcio Irala)

Brasileiros terão encontro com os organizadores das Olimpíadas de Londres em 2012 (Márcio Irala)

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2011 às 14h59.

Rio de Janeiro – A integração entre os comitês organizadores das Olimpíadas de Londres e do Rio de Janeiro é uma das maiores da história dos jogos olímpicos.

A afirmação feita por Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, foi consenso hoje no EXAME Fórum 2011, que debate, no Rio de Janeiro, os rumos da cidade na preparação para os eventos esportivos que acontecerão até 2016.

Nuzman contou que o comitê da capital inglesa, presidido por seu amigo Sebastian Coe, coopera na organização das Olimpíadas no Rio de Janeiro desde quando a cidade maravilhosa ainda era candidata, em 2009.

No final de setembro, o governador Sérgio Cabral visitou Londres para ver o andamento da preparação para os jogos que acontecerão de 27 de julho a 12 de agosto de 2012. O seu secretário chefe da Casa Civil, Régis Fichtner, afirma que eles estão adiantados e são um exemplo a ser seguido.

Nuzman também revelou que já há um encontro marcado com os organizadores das Olimpíadas de Londres em novembro de 2012 para contar em detalhes o que deu certo e o que deu errado no evento.

Cerca de 25% dos componentes do Comitê Olímpico Brasileiro serão estrangeiros. Está prevista a participação de gente de Londres, mas também do comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim 2006, por exemplo.

Henrique Meirelles, presidente do Conselho Público Olímpico, contou também que já esteve reunido com Mitt Romney, que presidiu o comitê organizador dos Jogos de Inverno de Salt Lake City, em 2002.

A busca por estrangeiros não só traz know how adquirido na organização de outros eventos como também ajuda a suprir as necessidades por mão de obra qualificada para o COB. Nuzman reclamou que há cargos no comitê que ele não consegue preencher por falta de mão de obra qualificada.

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