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Jipeiros e operadores de drones se mobilizam para ajudar em Brumadinho

Eles estão sendo orientados a não entrar nas áreas mais afetadas pela lama

Brumadinho: casas não afetadas estão sem energia e sem água (Washington Alves/Reuters)

Brumadinho: casas não afetadas estão sem energia e sem água (Washington Alves/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de janeiro de 2019 às 16h41.

Brumadinho — Desde ontem, grupos de jipeiros e operadores de drones estão mobilizados no entorno da localidade de Córrego do Feijão, uma das mais atingidas pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho.

Eles estão sendo orientados a não entrar nas áreas mais afetadas pela lama. Os moradores que não tiveram as casas atingidas, porém, permanecem no local, mas sem água e sem luz.

A policial civil Janaina Menezes conta que a falta de luz foi o primeiro sinal de que alguma coisa estava acontecendo.

Segundo ela, por volta das 12h40 os eletrodomésticos pararam de funcionar e, logo depois, vizinhos da parte mais baixa do lugarejo começaram a subir com a notícia de que a barragem havia rompido.

Janaína, que mora com o marido, o comerciante Paulo Menezes, e cinco filhos conta que não precisou sair de casa nem teve nenhum parente próximo atingido. A sorte, diz, é que as crianças estão de férias.

 

 

"Durante as aulas, as crianças da escola usam o clube da Vale para esportes e para brincar", conta.

Além da atividade de mineração toda a região tem vários parques e atrativos turísticos. Uma das propriedades destruídas em Córrego do Feijão foi uma pousada.

"Não dá para saber quantas pessoas estavam lá. É uma pousada antiga. Recebia sempre muita gente", conta Genival Costa de Sá, dono do bar do Aritana.

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