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Jaques Wagner reafirma candidatura de Lula à Presidência

Lula, que foi condenado a 12 anos e um mês por lavagem de dinheiro e corrupção, será lançado candidato a presidente em Contagem (MG), na sexta-feira, 8

Jaques Wagner: "Ele (Lula) me disse: só há duas formas de eu não ser candidato: ou a morte ou se o Judiciário brasileiro resolver rasgar a Constituição" (Adriano Machado/Reuters)

Jaques Wagner: "Ele (Lula) me disse: só há duas formas de eu não ser candidato: ou a morte ou se o Judiciário brasileiro resolver rasgar a Constituição" (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de junho de 2018 às 20h40.

Curitiba - O ex-governador da Bahia Jaques Wagner voltou a afirmar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, será o candidato do PT nas eleições presidenciais.

Wagner esteve acompanhado do governador do Piauí, Wellington Dias, na visita ao ex-presidente na Polícia Federal, em Curitiba (PR), nesta quinta-feira, 7.

Lula, que foi condenado a 12 anos e um mês por lavagem de dinheiro e corrupção, será lançado candidato a presidente em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), na sexta-feira, 8.

"Ele (Lula) me disse: só há duas formas de eu não ser candidato: ou a morte ou se o Judiciário brasileiro resolver rasgar a Constituição". O ex-presidente reforçou o discurso de que não há provas nas acusações da Justiça. Questionado se o PT trabalhava com algum nome alternativo à candidatura de Lula, Wagner disse que não há essa possibilidade.

"Nós (PT) temos nosso candidato e em 15 de agosto nós estaremos inscrevendo Luiz Inácio Lula da Silva candidato a presidente da República", afirmou. Wagner também negou que esteja ocorrendo um processo de migração de votos de eleitores de Lula para outras candidaturas.

"Considero isso absurdo. Não está dado que ele não é candidato, pelo contrário, a candidatura está confirmada", disse. Além de candidato, Wagner considerou também a possibilidade de Lula fazer alianças para o segundo turno na corrida eleitoral.

Já o governador Wellington Dias criticou os institutos de pesquisa que têm excluído o nome de Lula nas avaliações. "Ele é pré-candidato e vai ser oficializado. Qualquer pesquisa séria vai ter que considerá-lo. Estamos falando de um pré-candidato que tem normalmente o dobro do segundo colocado", criticou.

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