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Jaques Wagner nega anúncio bombástico na economia

O ministro negou que o governo esteja preparando um anúncio "bombástico" para a economia e afirmou que o Planalto não tirará nenhum "coelho da cartola"


	O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner: Wagner fez a avaliação de que o governo terminou 2015 com um ambiente político mais favorável
 (Felipe Barra/Ministério da Defesa/Fotos Públicas)

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner: Wagner fez a avaliação de que o governo terminou 2015 com um ambiente político mais favorável (Felipe Barra/Ministério da Defesa/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 19h46.

Brasília - O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, negou nesta quarta-feira que o governo esteja preparando um anúncio "bombástico" para a economia e afirmou que o Planalto não tirará nenhum "coelho da cartola", mas buscará o equilíbrio fiscal e a retomada da confiança do empresariado.

Após se reunir com o vice-presidente Michel Temer, Wagner fez a avaliação de que o governo terminou 2015 com um ambiente político mais favorável e que a tese de impeachment da presidente Dilma Rousseff perdeu força.

"Não tem coelho da cartola, a gente vai continuar buscando o equilíbrio macroeconômico, o equilíbrio fiscal, e abrindo trilhas para uma retomada do crescimento", disse o ministro a jornalistas após o encontro com Temer.

"Nos não estamos mais em tempo de pacotes, apesar disso não estar a meus cuidados... Não tem nada bombástico", garantiu.

O ministro disse que "se depender da vontade da presidenta" o pedido de abertura de processo de impeachment contra ela será analisado pela Câmara dos Deputados "o mais rápido possível".

"Nós não temos nenhum interesse em manter essa pauta ou essa agenda", disse o ministro.

Wagner assegurou no encontro que teve com Temer, assim como a reunião da véspera com Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do PT, Rui Falcão, as conversas foram de "começo de ano" e negou que tenha sido tratada a possibilidade de anúncios na área econômica.

As declarações do ministro foram feitas em meio a expectativas de que o governo anuncie um pacote de estímulo ao crescimento diante de um cenário atual de recessão, inflação em alta e rombo nas contas públicas.

Texto atualizado às 20h46

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