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Jaqueline Roriz renuncia à disputa por vaga na Câmara

Ontem, o candidato ao governo do DF, José Roberto Arruda (PR), também anunciou que está deixando a campanha


	Jaqueline: ela já havia sido condenada anteriormente, em primeira instância, pela 2ª Vara da Fazenda Pública do DF
 (Agência Brasil)

Jaqueline: ela já havia sido condenada anteriormente, em primeira instância, pela 2ª Vara da Fazenda Pública do DF (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2014 às 16h53.

Brasília - A candidata a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN) renunciou à disputa eleitoral, segundo informações do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF). Filha do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, Jaqueline enfrentava uma batalha na justiça para manter a disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados.

O TRE-DF havia indeferido o registro de sua candidatura, o que foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por Jaqueline ter sido condenada por improbidade administrativa pelo Tribunal de Justiça do DF em julho deste ano, em segunda instância, com a perda de seus direitos políticos por oito anos. Ela já havia sido condenada anteriormente, em primeira instância, pela 2ª Vara da Fazenda Pública do DF.

Jaqueline tentava se manter na disputa alegando que o registro da candidatura foi feito dias antes da condenação em segunda instância. Mas, o entendimento do relator do processo no TRE-DF, desembargador Cruz Macedo, foi de que a data de registro não pode ser considerada como prazo limite para a impugnação.

Ontem, o candidato ao governo do DF, José Roberto Arruda (PR), também anunciou que está deixando a campanha e confirmou o nome de seu vice de chapa Jofran Frejat para assumir seu lugar. A esposa de Arruda, Flávia Peres, será a vice de Frejat. Arruda foi governador do DF entre 2006 e 2010 e é suspeito de envolvimento com um esquema de compra de apoio político conhecido como "mensalão do DEM", partido ao qual era filiado à época. Jaqueline Roriz também foi flagrada, à época, recebendo dinheiro no esquema do mensalão do DEM, o que motivou a sua condenação.

Enquadrado como "ficha suja", Arruda vinha travando uma batalha judicial para conseguir disputar as eleições. Ele sofreu o último revés na noite de quarta-feira, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o registro da candidatura do ex-governador.

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