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Janot sobre suspensão do caso de Queiroz: "Heinnnnnnnnnnn?????????"

Ex-procurador geral da República também retuitou outros posts sobre a decisão de Fux, vice-presidente do Supremo, de suspender investigação

Rodrigo Janot, ex-procurador geral da República, se manifestou via Twitter (Ueslei Marcelino/Reuters)

Rodrigo Janot, ex-procurador geral da República, se manifestou via Twitter (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de janeiro de 2019 às 10h11.

Última atualização em 18 de janeiro de 2019 às 10h56.

São Paulo - O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot resumiu no Twitter sua reação diante da informação sobre suspensão do inquérito Queiroz, a pedido do senador eleito Flávio Bolsonaro: 'Heinnnnnnnnnnnnn???????????'

Janot não foi além e não fez maiores comentários. Restringiu-se à interjeição de espanto ao ler a notícia no periódico espanhol El País: "Informação foi confirmada pelo Ministério Público do Rio que investiga movimentações financeiras suspeitas do ex-funcionário de Flávio Bolsonaro." Ele retuitou outros posts sobre a decisão de Fux, vice-presidente do Supremo.

Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, é alvo de inquérito do Ministério Público do Estado por movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão em suas contas, apontadas em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Fux tomou a decisão na quarta-feira, 16, horas depois de o pedido ser protocolado. Ele exerce interinamente a presidência da Corte por causa das férias do ministro Dias Toffoli.

Segundo informou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o entendimento do STF sobre o alcance do foro privilegiado pesou na decisão de Fux de suspender a apuração sobre Queiroz.

"O reclamante (Flávio Bolsonaro) foi diplomado no cargo do senador da República, o qual lhe confere prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal. À luz do precedente firmado, compete ao Supremo Tribunal Federal o processo e julgamento dos parlamentares por atos praticados durante o exercício do mandato e a ele relacionados", observou Fux.

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