Brasil

Janot pede extradição de Pizzolato ao ministério da Justiça

Caso extradição não seja aceita, por Pizzolato ter dupla nacionalidade, Janot pede que o condenado cumpra na Itália a pena definida no processo do mensalão


	Henrique Pizzolato: Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 12 anos e sete meses de prisão no processo do mensalão
 (Wikimedia Commons)

Henrique Pizzolato: Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 12 anos e sete meses de prisão no processo do mensalão (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 20h40.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu hoje (7) ao Ministério da Justiça a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato.

Caso a extradição não seja aceita, pelo fato de Pizzolato ter dupla nacionalidade, Janot pede que o condenado cumpra na Itália a pena definida na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

Caberá ao ministério enviar o pedido ao governo italiano. A extradição foi encaminhada ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que remeteu a documentação ao Ministério da Justiça.

Considerado foragido desde novembro do ano passado, Pizzolato foi preso pela polícia Italiana na última quarta-feira (5) em Maranello.

Ele fugiu para a Itália em setembro do ano passado e teve o nome incluído na lista de procurados pela Interpol, a polícia internacional, em mais de 190 países.

Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 12 anos e sete meses de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato no processo do mensalão.

Acompanhe tudo sobre:MensalãoMinistério da Justiça e Segurança PúblicaPolítica no BrasilProcessos judiciais

Mais de Brasil

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final

Aliança Global contra a Fome tem adesão de 41 países, diz ministro de Desenvolvimento Social

Polícia argentina prende brasileiro condenado por atos antidemocráticos de 8 de janeiro

Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes do atentado