Janot: o procurador-geral ressaltou ainda que se trata de uma questão que diz respeito ao cargo e não a pessoa (Ueslei Marcelino/Reuters)
Reuters
Publicado em 7 de dezembro de 2016 às 15h37.
Brasília - O procurador-geral da República defendeu nesta quarta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) o afastamento imediato do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado, argumentando que um réu em ação penal não pode estar na linha sucessória da Presidência da República.
Janot manifestou a posição do Ministério Público Federal durante sessão do STF que analisa se referenda ou não liminar do ministro Marco Aurélio Mello que determinou o afastamento de Renan do comando do Senado.
A decisão foi rejeitada pela Mesa Diretora do Senado.
O procurador-geral ressaltou ainda que se trata de uma questão que diz respeito ao cargo e não a pessoa, numa indicação de que é necessário tirar Renan do cargo e não simplesmente retirá-lo da linha de substituição do presidente da República.