Itaquerão, em São Paulo: com investimento de R$ 38 milhões, patrocinados pela Ambev, serão instaladas 17,6 mil cadeiras temporárias atrás dos gols (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 15h35.
São Paulo - Apesar do atraso nas obras, em razão do acidente em novembro que provocou a morte de dois operários, o Itaquerão já começou a receber a instalação dos assentos nas arquibancadas móveis.
Ao todo, serão 20 mil cadeiras temporárias no estádio do Corinthians, colocadas exclusivamente para a Copa do Mundo, para que o local tenha a capacidade de 60 mil lugares e possa ser palco do jogo de abertura.
Com investimento de R$ 38 milhões, patrocinados pela Ambev, serão instaladas 17,6 mil cadeiras temporárias atrás dos gols, nos setores norte e sul do Itaquerão - 8,8 mil em cada.
Também haverá 1,2 mil na área leste e outras mil na oeste. E o trabalho tem sido feito para criar uniformidade com o restante do estádio, para que o torcedor nem perceba a diferença das estruturas fixas.
"O que posso dizer é que não se trata apenas de uma arquibancada, mas de um projeto de engenharia, como se fosse uma construção definitiva", explicou Antônio Domingos Fasolari, presidente da Fast Engenharia, responsável pela montagem e desmontagem das arquibancadas móveis do Itaquerão - é a mesma empresa que fez serviço similar na Fonte Nova, em Salvador, inaugurada no ano passado.
A instalação dos assentos temporários começou pelo setor sul do Itaquerão, atualmente com 90 operários envolvidos na operação. E o cronograma de entrega das arquibancadas móveis é o mesmo do restante do estádio, com previsão de finalização em abril, quando a nova arena corintiana deve ser inaugurada - houve um atraso de três meses na conclusão das obras por causa do acidente.
"Estamos acompanhando o cronograma da construtora (Odebrecht, que é responsável pela construção do Itaquerão). Também tivemos que paralisar parte dos trabalhos (por conta do acidente ocorrido em novembro) e ainda estamos trabalhando com certa dificuldade em algumas áreas", contou Fasolari, que irá recolher os assentos temporários depois da realização da Copa do Mundo.