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Itália autoriza extradição de Pizzolato e ordena sua prisão

A decisão reverte a anterior e dá vitória ao governo brasileiro no caso


	Henrique Pizzolato: o petista foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão no Brasil por participar do mensalão
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Henrique Pizzolato: o petista foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão no Brasil por participar do mensalão (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 08h08.

São Paulo - A Corte de Cassação em Roma, órgão máximo da Justiça da Itália, autorizou a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato e determinou seu retorno à prisão, afirma reportagem publicada nesta quinta-feira pelo site do jornal “O Estado de S.Paulo”

A Justiça italiana reverteu a decisão de manter o acusado de participar do mensalão no país, dando vitória ao governo brasileiro. A Corte aceitou as garantias do Planalto de que Pizzolato terá um tratamento "melhor" na prisão e de que sua integridade física estará garantida em território brasileiro.

Agora, a decisão passa do âmbito judicial para o político. O Ministério da Justiça terá 20 dias para decidir se o petista será ou não devolvido ao Brasil para cumprir a pena pela participação no mensalão.

No julgamento, a não-extradição de Cesare Battisti pelo ex-ministro Tarso Genro pode influenciar a decisão italiana. Battisti foi condenado por assassinato e terrorismo na Itália e o asilo político concedido no Brasil ao italiano gerou atritos diplomáticos entre Roma e Brasília.

O caso

Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão no julgamento brasileiro. No entanto fugiu do país com passaporte falso há um ano e cinco meses.

Foi preso na Itália, mas em setembro de 2014, a Corte de Bolonha negou sua extradição sob o argumento de que as prisões brasileiras não têm condições de recebê-lo.

As autoridades brasileiras conseguiram reverter a decisão ao instistir que os condenados no mensalão não foram para cadeias comuns e nem receberam o mesmo tratamento dado a outros detentos.

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