Brasil

Irregularidades no segundo turno somam 296 ocorrências

O Rio lidera o ranking com 114 ocorrências registradas


	Propaganda eleitoral em São Gonçalo, estado do Rio: a divulgação ilegal da propaganda somou 75 ocorrências
 (Tânia Rego/Agência Brasil)

Propaganda eleitoral em São Gonçalo, estado do Rio: a divulgação ilegal da propaganda somou 75 ocorrências (Tânia Rego/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2012 às 16h08.

Brasília – O segundo turno das eleições municipais de 2012 já soma 296 ocorrências, 69 delas com prisão de eleitores. O balanço foi divulgado por volta das 16h pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que faz a totalização dos números encaminhados pelos tribunais eleitorais regionais. Nenhuma ocorrência envolve candidatos.

O estado que registra o maior número de ocorrências é o Rio de Janeiro (114), a maioria por boca de urna (82). Também é o estado onde houve o maior número de prisões até agora: 60. Ceará e Minas Gerais seguem em segundo e terceiro lugares no ranking de ocorrências, com 49 e 41, respectivamente. São Paulo apresentou apenas uma ocorrência até agora – um caso de boca de urna com prisão.

A boca de urna é o delito mais comum neste domingo, com 163 ocorrências em todo o país - 60 delas resultaram em prisão. A divulgação ilegal da propaganda somou 75 ocorrências, e a compra de votos foi registrada 28 vezes, a maioria em Mato Grosso (23 casos).

Quem decide sobre a necessidade de prisão é o fiscal eleitoral ou o policial. Por isso, em alguns lugares podem haver casos de prisões por prática de boca de urna, por exemplo, e em outros apenas advertência e liberação dos envolvidos.

Acompanhe tudo sobre:Crimecrime-no-brasilEleiçõesEleições 2012Política no BrasilPrisões

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final