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Investigada na Lava Jato, Gleisi é eleita presidente do PT

Ela será a primeira mulher eleita para dirigir o partido

Glesi Hoffmann: a nova presidente do PT já foi ministra da Casa Civil (Flickr/Creative Commons/Senado Federal/Agência Senado)

Glesi Hoffmann: a nova presidente do PT já foi ministra da Casa Civil (Flickr/Creative Commons/Senado Federal/Agência Senado)

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EFE

Publicado em 3 de junho de 2017 às 17h55.

Última atualização em 3 de junho de 2017 às 17h58.

Brasília - A senadora Gleisi Hoffmann, líder do PT no Senado e ré na Operação Lava-Jato, foi eleita neste sábado como nova presidente do partido, com 60% dos votos.

A eleição contou com o voto de 596 delegados e ocorreu no 6° Congresso Nacional do PT, que contou com a presença dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Hoffmann, de 51 anos e casada com o ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo Silva, também investigado por denúncias de desvios de dinheiro público, é a primeira mulher eleita para dirigir o partido.

Logo após ser eleita, Hoffmann falou sobre os problemas judiciais de dirigentes do PT, que também incluem Lula, investigado em cinco causas penais por suposta corrupção, e descartou que a legenda possa fazer algum tipo de autocrítica.

"Não somos organização religiosa, não fazemos profissão de culpa, tampouco nos açoitamos. Não vamos ficar enumerando os erros que achamos para que a burguesia e a direita explorem nossa imagem", destacou a senadora.

A nova presidente do PT, que foi ministra da Casa Civil durante a gestão de Dilma, venceu na eleição interna o também senador Lindbergh Farias, outro dos quadros do partido suspeito de ter se beneficiado do esquema de corrupção na Petrobras investigado há três anos pela Lava-Jato.

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