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Investigação sobre propina da SBM foi a mais curta, diz Hage

De acordo com o ex-ministro da CGU, o orgão levou sete meses para iniciar o processo punitivo dos envolvidos, enquanto a média de outros casos foi de 36 meses


	Hage afirmou aos deputados que 13 funcionários da Petrobras estão sob investigação e um ligado à companhia holandesa
 (Antonio Cruz/ABr)

Hage afirmou aos deputados que 13 funcionários da Petrobras estão sob investigação e um ligado à companhia holandesa (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2015 às 13h38.

Brasília - Em depoimento na CPI da Petrobras, o ex-ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, disse que o tempo levado no processo de investigação sobre o pagamento de propina da SBM Offshore a funcionários da companhia brasileira foi o menor dos grandes casos apurados até hoje pelo órgão.

De acordo com ele, a CGU levou sete meses para iniciar o processo punitivo dos envolvidos, enquanto a média de outros casos foi de 36 meses.

"Não considero que houve demora", reiterou. O ex-ministro disse que não havia elementos para iniciar as punições dos funcionários envolvidos antes de novembro. Ele negou pressão política sobre as apurações.

Hage afirmou aos deputados que 13 funcionários da Petrobras estão sob investigação e um ligado à companhia holandesa. Entre os seis com investigação avançada até o momento estão os ex-diretores Renato Duque, Nestor Cerveró e Jorge Zelada.

O ex-ministro criticou o que chamou de "decreto frouxo" que permite à Petrobras fazer contratações sem licitação. Ele voltou a atacar a falta de controle do governo sobre as estatais que não dependem do Tesouro e disse que é preciso criar um "Estatuto da Empresa Pública" de economia mista para definir melhor esse controle.

Ele também defendeu a criação de um sistema anticarteis e disse que o projeto em discussão no Congresso sobre a Lei de Responsabilidade das Estatais não pode se limitar à escolha de diretores.

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