Doria: governador de São Paulo disse que caso haja invasões em hospitais, a secretaria se segurança pública irá agir (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)
Estadão Conteúdo
Publicado em 15 de junho de 2020 às 15h17.
Última atualização em 15 de junho de 2020 às 18h23.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a repudiar invasões a hospitais públicos que atendem pacientes da covid-19. Na última quinta-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro incentivou, durante transmissão semanal ao vivo pelas redes sociais, que seus apoiadores entrem em hospitais públicos para filmar a oferta de leitos de UTI e verificar a ocupação.
"Invadir e agredir é crime", afirmou o governador. "Se houver qualquer outra tentativa de invasão de hospitais públicos, municipais ou estaduais, de campanha ou de qualquer outra natureza, a Segurança Pública saberá agir", disse Doria durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
Doria também relembrou o episódio protagonizado no início do mês dia 5, em que os deputados estaduais Adriana Borgo (Pros), Marcio Nakashima (PDT), Leticia Aguiar (PSL), Coronel Telhada (PP) e Sargento Neri (Avante) invadiram o Hospital de Campanha do Anhembi, na zona Norte da capital paulista, sob o argumento de verificar os gastos públicos durante a pandemia do novo coronavírus.
"O mau exemplo desses deputados foi condenado por todos: parlamentares, integrantes do setor de Saúde e demais pessoas que integram a opinião pública", disse Doria. "Faremos a criminalização desses invasores, sejam parlamentares ou não", completou. "Se voltarem a tentar invadir, receberão o tratamento adequado como invasores, inclusive criminalmente."