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Interior de SP segue em alerta após 12 mortes por febre amarela

Proximidade da Semana Santa aumenta a preocupação com a doença. Nesse período, muitas pessoas viajam para regiões que são endêmicas para a doença

Ao menos 12 pessoas morreram após contrair febre amarela, este ano, no estado de São Paulo (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Ao menos 12 pessoas morreram após contrair febre amarela, este ano, no estado de São Paulo (Rovena Rosa/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de abril de 2019 às 12h27.

Última atualização em 9 de abril de 2019 às 12h27.

Sorocaba — Ao menos 12 pessoas morreram após contrair febre amarela, este ano, no Estado de São Paulo. Outras 9 mortes suspeitas estão sendo investigadas. A proximidade da Semana Santa aumenta a preocupação com a doença.

De acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica (CEV), da Secretaria da Saúde do Estado, nesse período, muitas pessoas viajam para regiões que são endêmicas para a doença, como todo o litoral paulista e o Vale do Ribeira.

Segundo o CEV, como são regiões com muita mata, o risco de contrair a febre amarela silvestre é maior devido à presença dos mosquitos transmissores.

O Vale do Ribeira concentra a quase totalidade das mortes confirmadas por febre amarela. Houve cinco óbitos em Eldorado e três em Iporanga, cidades da região. Ribeira, Cananeia e Sete Barras tiveram uma morte cada.

Outra morte aconteceu em Serra Negra, já na região de Bragança Paulista. Este ano, houve 62 casos da doença, número ainda distantes dos registrados em todo o ano de 2018, quando houve 504 casos confirmados e 176 óbitos.

O Vale do Ribeira tem como atrações vários parque estaduais com grande concentração de cavernas, que atraem turistas na Semana Santa. Como as temperaturas continuam elevadas, o litoral também deve receber muitos visitantes.

Conforme a CEV, as pessoas que vão se deslocar para essas regiões precisam estar vacinadas com pelo menos dez dias de antecedência.

Desde 2017, o Brasil adota o esquema de apenas uma dose de vacina para toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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