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Instituições estão arranhadas, critica Serra

Senador eleito por São Paulo disse que "a eleição de Aécio é possível, provável" e "acima de tudo, necessária"

Aécio Neves (PSDB) é parabenizado por José Serra e Geraldo Alckmin, em São Paulo (Nacho Doce/Reuters)

Aécio Neves (PSDB) é parabenizado por José Serra e Geraldo Alckmin, em São Paulo (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 18h45.

Brasília - O ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), defendeu na tarde desta quarta-feira a candidatura de Aécio Neves para recuperar as "instituições arranhadas".

Serra disse que "a eleição de Aécio é possível, provável" e "acima de tudo, necessária". "A herança que nós temos (do governo do PT) são 12 anos de instituições arranhadas pelo estilo petista de governar", afirmou.

"O PT nos deixa com uma economia estagnada e reprimida. Temos o dever não apenas de eleger o Aécio, mas de junto com ele reconstruir o Brasil. Vamos todos juntos nessa caminhada, é em nome do Brasil, do nosso povo, vamos em frente que vamos ganhar essa e reconstruir a nossa pátria", discursou.

Serra participou de ato tucano no Memorial Juscelino Kubitschek, em Brasília, onde o PSDB fez o lançamento formal da campanha de segundo turno com aliados.

O candidato do PV, Eduardo Jorge, compareceu para formalizar o apoio de seu partido a Aécio. O verde justificou que seria "egoísmo partidário tentar preservar um volátil capital de votos do primeiro turno" com "neutralidade no segundo turno".

Jorge disse que comparou seu programa de governo com o de Aécio e, mesmo não encontrando as suas principais bandeiras, como a descriminalização das drogas e a legalização do aborto, seguia com o tucano por entender que ele é mais comprometido com a desenvolvimento e agricultura sustentável.

"O PV defendeu sozinho (aborto e drogas) e temos certeza de que nem a campanha da Dilma e do Aécio nos acompanha nessa nova política", disse.

Aécio também recebeu apoio do candidato derrotado do PSC, Pastor Everaldo. "Aécio representa a verdadeira mudança", segundo ele, contra o "falso terrorismo de que ele ia acabar com o Bolsa Família", afirmou.

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