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INSS quer melhorar pericia médica e fiscalização de consignados

Novo presidente pretende informatizar o órgão para melhorar a fiscalização

O novo presidente do INSS pretende informatizar o órgão (Divulgação)

O novo presidente do INSS pretende informatizar o órgão (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2011 às 14h52.

Brasília – O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Rauschild, anunciou que estão sendo feitos estudos para melhorar os serviços da perícia do órgão, que garante licença médica e remuneração ao trabalhador durante a incapacidade para o emprego. Outra preocupação apontada por Rauschild, que tomou posse no cargo no mês passado, é dar maior proteção aos aposentados e pensionistas na obtenção de empréstimos consignados.

Durante reunião do Conselho Nacional de Previdência Social , ele destacou a meta de eliminar papéis sucessivamente e usar a informatização. A ideia é usar a tecnologia para coibir fraudes nos pedidos de aposentadoria. Segundo ele, o órgão está alerta para a possibilidade de fraudadores utilizarem também recursos tecnológicos para obter benefícios. O instituto quer contar com a participação da Polícia Federal e do Ministério Público para combater esse tipo de irregularidade.

Hauschild informou que está estudando a organização de um fórum internacional para colher experiências de outros países na área da operacionalização da perícia médica. O instituto quer trabalhar em conjunto com as entidades que congregam os médicos peritos do INSS para o aperfeiçoamento do trabalho nessa área.

Quanto aos empréstimos consignados, o INSS pretende criar mecanismos para evitar que os aposentados continuem sendo vítimas dos intermediadores de empréstimos irregulares. O presidente informou que o setor responsável pelos benefícios vai monitorar todo o conjunto de situações que envolvem esses empréstimos, estabelecendo limites para os valores autorizados, de acordo com a capacidade financeira do usuário, e para as taxas cobradas, a fim de montar estratégias para proteger o público-alvo.

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