Segundo a OMS, risco de transmissão de covid pelo ar é maior que por contato (Ron Adar/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)
Gilson Garrett Jr
Publicado em 12 de fevereiro de 2021 às 12h35.
Última atualização em 12 de fevereiro de 2021 às 15h49.
O projeto experimental da prefeitura de São Paulo que autorizou bares e restaurantes do centro da capital a usarem mesas e calçadas vai expandir para até 40 pontos na cidade. A partir do sábado, 13, a gestão municipal abre uma consulta para saber quais estabelecimentos querem o alvará com a expansão da capacidade. Só depois disso os locais serão definidos, mas pode ser em qualquer bairro.
A ideia é inspirada nas grandes cidade do mundo, como Nova York e Paris, e surgiu em agosto do ano passado. Foi implementada como um teste em quatro ruas. Atualmente 11 estabelecimentos usam o alvará especial. Assim como na época em que foi liberado o uso de ruas e calçadas, o objetivo é aumentar a capacidade dos bares e restaurantes, respeitando o limite atual da quarentena, que é de 40% na cidade que São Paulo.
De acordo com a prefeitura, é permitido ocupar uma faixa do estacionamento na rua de até 2,2 metros, a partir do meio-fio. Também é necessário deixar um espaço na calçada de 1,2 metro para a circulação de pedestres. O alvará especial vai ser concedido por 90 dias e não terá custo.
“O programa foi bem-sucedido. A ideia é fomentar a retomada das atividades de maneira organizada e segura. Depois da consulta serão regulamentadas quais serão essas ruas. Isso deve ocorrer nos próximos dias”, disse César Azevedo, secretário de Urbanismo e Licenciamento da cidade de São Paulo, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 12.
Restrições da fase amarela