Prouni: inscrições para o segundo semestre começam hoje (SOPA/Getty Images)
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 27 de junho de 2023 às 00h10.
As inscrição no Programa Universidade para Todos (Prouni) para o segundo semestre começam nesta terça-feira, 27.
O Prouni é o programa do governo federal que oferece bolsas de estudo - integrais e parciais (50%) - em instituições particulares de educação superior, para cursos de graduação e sequenciais de formação especifica.
O público-alvo do Prouni é o estudante sem diploma de nível superior. Professores da rede pública de ensino também podem disputar uma bolsa, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica. Nesse caso, não se aplica o limite de renda exigido dos demais candidatos.
A inscrição é gratuita e deve ser feita exclusivamente pela internet, na página do Prouni. Ao iniciar a inscrição, o candidato será direcionado para a página do GOV.BR, onde deverá efetuar seu cadastro preenchendo todas as informações solicitadas. Caso o candidato já possua cadastro, é só digitar CPF e senha.
Os interessados em participar do processo seletivo terão até o dia 30 de junho para fazer as inscrições.
O resultado da primeira chamada está previsto para o dia 4 de julho e o da segunda chamada, para 24 de julho. Caso os candidatos não tenham sido selecionados nas chamadas regulares, o programa oferece uma nova oportunidade, pela lista de espera. Para tanto, será necessário ao candidato manifestar interesse nos dias 14 e 15 de agosto. A divulgação da lista de espera será no dia 18 de agosto.
O Ministério da Educação ainda não divulgou de forma oficial a quantidade de vagas para o programa nesse segundo semestre. Normalmente na segunda edição do ano as universidades oferecem menos oportunidades.
No primeiro semestre deste ano, foram disponibilizadas, ao todo, 288.112 bolsas, sendo 209.758 integrais e 78.354 parciais (50% do valor da mensalidade do curso).
Para se inscrever no programa, o candidato precisa ter participado da edição de 2021 ou de 2022 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e tenha obtido pontuação igual ou superior a 450 pontos na média das notas.
Além disso, é necessário que não tenha zerado na nota de redação, e que o candidato não tenha participado do Enem na condição de treineiro – situação em que a participação é feita para fins de autoavaliação de estudantes que ainda não concluíram o Ensino Médio.
Para fins de classificação e eventual pré-seleção no Prouni, o Ministério da Educação utiliza a edição do Enem em que o participante obteve o melhor desempenho.
O candidato pré-selecionado deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo, para obter a bolsa integral, que cobre a totalidade do valor da mensalidade do curso. Já para a bolsa parcial, que cobre (50%) do valor da mensalidade, a renda mensal per capita exigida é de até 3 salários mínimos.
Para participar do Prouni é preciso atender a pelo menos uma das seguintes condições:
Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.
Nota de corte Prouni 2023/2
A disputa pelas vagas será definida pela nota de cada candidato. Cada curso e turno de uma vaga tem uma nota de corte do Prouni 2033. O corte é o mínimo que o candidato precisa ter alcançado no ENEM para conseguir brigar por aquela vaga.
Para realizar a consulta de , o estudante deve acessar a página oficial do Prouni no portal Acesso Único: https://acessounico.mec.gov.br/prouni. É possível conferir as vagas ofertadas por modalidade de concorrência, cursos e turnos, instituições e localização dos cursos.
O Prouni é programa que oferta vagas em instituições particulares de ensino superior através de bolsas de estudo de 50% e 100%.
O programa Universidade para Todos foi criado em em 2004 pela Lei nº 11.096/2005 pelo Ministério da Educação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na época, o ministro da Educação era Fernando Haddad, que enquanto esteve à frente do MEC, a pasta alcançou o número de mais de um milhão de bolsas de estudos concedidas em universidades privadas de todo o país.
A primeira edição do programa, em 2005, ofereceu um total de 112.416 bolsas no total. Já no primeiro semestre de 2019 o programa atingiu seu recorde histórico, concedendo ao todo 243.888 vagas.