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Início de agressão entre manifestantes em Londres é dissipada pela polícia

Polícia londrina também determinou a retirada de uma bandeira de uma "paródia nazista" dos ombros de um manifestante

Londres: grupo pró-Bolsonaro tinha uma bandeira verde e preta, que o policial tratou como um símbolo de apologia ao racismo (Peter Nicholls/Reuters)

Londres: grupo pró-Bolsonaro tinha uma bandeira verde e preta, que o policial tratou como um símbolo de apologia ao racismo (Peter Nicholls/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de outubro de 2018 às 16h41.

Última atualização em 28 de outubro de 2018 às 16h42.

Londres - A poucos minutos antes do fim da votação em Londres, o clima em frente à Embaixada do Brasil na capital britânica esquentou. Um início de tumulto foi logo dissipado pela polícia metropolitana, que também determinou a retirada de uma bandeira de uma "paródia nazista" dos ombros de um manifestante.

Primeiro, o grupo que apoia o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, tomou a calçada em frente ao prédio, gritando "já ganhou, já ganhou". Como se trata de território britânico, a Embaixada não pode coibir a presença das pessoas no local - a lei eleitoral brasileira determina que manifestações só podem ocorrer a pelo menos 100 metros de distância do local da votação. O grupo contra o candidato começou a gritar "crime eleitoral" repetidamente.

Em determinado momento, uma das grandes bandeiras do Brasil foi puxada por um integrante de outro grupo, contrário ao candidato do PSL, iniciando aí um tumulto e início de agressão entre as partes. Com a intervenção da polícia, rapidamente a confusão foi desfeita.

Quase simultaneamente, um integrante do grupo pró-Bolsonaro, que tinha em seus ombros uma bandeira verde e preta, foi orientado por um oficial a retirá-la dos ombros e guardar. De acordo com o policial, trata-se de um símbolo de apologia ao racismo. Questionado sobre o caso, o manifestante brasileiro disse que a bandeira se tratava de uma "paródia nazista", de uma corrente minoritária alemã. Ele rapidamente obedeceu à ordem do policial e guardou a bandeira. "Eu não entendi bem. O policial disse que houve uma denúncia. Eu obedeci", explicou ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Ao contrário do primeiro turno, quando a votação se estendeu até as 19 horas porque havia muitas pessoas na fila no momento do fechamento dos portões, desta vez, a eleição se encerrou exatamente às 17 horas de Londres (com o fim do horário de verão hoje, o Reino Unido passou a ficar apenas três horas à frente de Brasília, e não mais quatro). No momento do fechamento dos portões, chegou o reforço policial.

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