Brasília - A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) vai ampliar as equipes que trabalham nos aeroportos administrados pela instituição localizados em cidades-sede da Copa do Mundo (Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Manaus, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Congonhas, em São Paulo).
Os aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, Natal e Brasília já foram concedidos para a iniciativa privada.
O efetivo da área operacional nesses aeroportos da Infraero será ampliado em 18% no período, passando de 1.424 para 1.675 funcionários.
As escalas de plantão serão reforçadas para monitorar o funcionamento das escadas rolantes, elevadores, esteiras e sistemas de ar condicionado.
O número de "amarelinhos" saltará dos atuais 473 funcionários que trabalham vestidos com coletes amarelos com a frase "Posso Ajudar?/May I Help You?" para 704 pessoas, a partir de 10 de junho.
Eles vão ajudar usuários com dúvidas como horários de voos, portões de embarques e outros serviços.
A Infraero informa que já elaborou um plano de ações para que o movimento de aeronaves e de passageiros ocorra sem transtornos durante a realização do evento.
São procedimentos relacionados à recepção dos diferentes públicos que vão passar pelos aeroportos brasileiros, como chefes de Estado, delegações e seleções de futebol, comissão de arbitragem e espectadores, brasileiros e estrangeiros.
Os aeroportos da Infraero na cidades com jogos da Copa contarão com espaços específicos para receber com maior conforto e mais segurança os brasileiros e os turistas internacionais: as "Fun Zones".
Tratam-se de áreas que variam de 200 a 750 metros quadrados, variando de acordo com cada terminal.
Nas "Fun Zones" haverá opções de entretenimento e prestação de serviço.
Os torcedores poderão assistir, em telões, aos jogos da Copa; obter informações turísticas de cada cidade em português e inglês em totens touch screen; jogar pebolim; futebol de botão e videogame, além de acessar wi-fi gratuito, efetuar operações em caixas para saques nacionais e internacionais em real; fazer check in por meio de totens das principais companhias aéreas brasileiras, e, ainda, acompanhar, pelos monitores, as informações de embarque e desembarque de voos.
Durante o período da Copa, são esperados 600 mil estrangeiros e 3,1 milhões de brasileiros, de acordo com o Ministério do Turismo.
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1. Difícil pagar lanche para toda a família
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1/13 (ClaraCardoso / Flickr / Creative Commons)
São Paulo – Um passageiro que esteja voando pela primeira vez no país pode levar um susto ao tomar um descompromissado café com leite no
Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro: R$ 7,25. Se ele ficar indignado e decidir evitar o Santos Dumont, optando pelo
Galeão, vai ter que se contentar com uma porção de seis pequenos pães de queijo a R$ 7,70 neste segundo. Os
preços dos aeroportos de todo o país parecem caros para qualquer bolso: a prova é que os valores cobrados são hoje a maior fonte de insatisfação dos passageiros, mostrou
pesquisa da Secretaria da Aviação Civil divulgada nesta segunda. Os entrevistados tinham 41 indicadores para elogiar ou criticar, mas o mais mal avaliado foi o preço da comida. Não à toa, a
Proteste foi a campo em 14 aeroportos que receberão passageiros da Copa este ano para levantar quanto se paga para comer. A intenção, no entanto, não foi fiscalizar os altos preços, mas as chamadas lanchonetes populares, que se tornaram uma política da
Infraero desde 2012 e devem seguir os preços máximos estabelecidos pela estatal em 15 itens, tornando-se uma opção barata para os
consumidores. A Proteste encontrou dois problemas principais: alguns desses novos locais
não respeitavam os tetos em todos os produtos determinados, e para alguns alimentos não tabelados, os preços chegavam a ser
maiores que nas lanchonetes convencionais. A Proteste pede maior fiscalização da Infraero com relação aos locais populares, além de pedir a instalação desses estabelecimentos nos aeroportos de Cuiabá, Manaus e
Belo Horizonte, que ainda não os possuem. Apesar dos problemas, na maioria das vezes, os preços praticados são de fatos mais camaradas. O café com leite, citado no início deste texto, por exemplo, sai por R$ 2,60 em um desses estabelecimentos. Vale lembrar que os altos valores não são uma exclusividade dos aeroportos do Brasil e que costumam ser mais elevados também no exterior. Os comerciantes alegam ainda que precisam cobrar mais devido ao alto custo do
aluguel em terminais aeroportuários. Veja a seguir os preços praticados em bares e cafés convencionais de
aeroportos do país, e depois os valores das lanchonetes populares.
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2. Suco natural com água
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2/13 (Ramzi Hashisho / Stock Xchng/Divulgação)
Preço: R$ 8,00 Aeroporto de Congonhas (São Paulo)
Preço na lanchonete popular: R$ 3,90
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3. Leite (300 ml)
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3/13 (Zsuzsanna Kilian / Stock Xchng)
Preço: R$ 4,80 Aeroporto Afonso Pena (Curitiba)
Preço na lanchonete popular: R$ 1,20
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4. Brigadeiro
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4/13 (Rodrigo Senna / Flickr / Creative Commons)
Preço: R$ 5,90 Aeroporto L.E. Magalhães (Salvador)
Preço na lanchonete popular: R$ 1,80
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5. Misto-quente
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5/13 (Wikimedia Commons)
Preço: R$ 10,00 Aeroporto Salgado Filho (Porto Alegre)
Preço na lanchonete popular: R$ 4,90
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6. Pão com manteiga
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6/13 (Wagner Tamanaha / Flickr / Creative Commons)
Preço: R$ 6,50 Aeroporto Afonso Pena (Curitiba)
Preço na lanchonete popular: R$ 1,00 (não tabelado)
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7. Cerveja nacional (lata)
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7/13 (Quatro Rodas)
Preço: R$ 6,90 Aeroporto Santos Dumont (Rio de Janeiro)
Preço na lanchonete popular: R$ 8,75 (não tabelado) - mais caro
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8. Cappuccino (médio)
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8/13 (Getty Images)
Preço: R$ 6,00 Aeroporto Pinto Martins (Fortaleza)
Preço na lanchonete popular: R$ 6,00 (não tabelado) - igual
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9. Torta salgada (fatia)
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9/13 (Conanil / Flickr / Creative Commons)
Preço: R$ 8,25 Aeroporto L.E. Magalhães (Salvador)
Preço na lanchonete popular: R$ 9,90 (não tabelado) - mais caro
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10. Brownies
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10/13 (jeffreyw / Flickr / Creative Commons)
Preço: R$ 4,50 Aeroporto de Congonhas (SP)
Preço na lanchonete popular: R$ 6,75 (não tabelado) - mais caro
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11. Empanadas
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11/13 (Rebecca T. Caro / Flickr / Creative Commons)
Preço: R$ 3,60 Aeroporto Galeão (Rio de Janeiro)
Preço na lanchonete popular: R$ 6,50 (não tabelado) - mais caro
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12. Fritas (porção)
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12/13 (Ulrik De Wachter / Stock Xchng)
Preço: R$ 18,50 Aeroporto Salgado Filho (Porto Alegre)
Preço na lanchonete popular: R$ 10,00 (não tabelado)
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13. Agora, veja os aeroportos que mais deixam os passageiros em pé ao lado da esteira
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13/13 (Infraero/Divulgação)