Brasil

Inflação para baixa renda diminui para 0,32% em fevereiro

Medido pela FGV, indicador acumula alta de 1,72% nos dois primeiros meses do ano

Mercado em BH: grupo alimentação do IPC-C1 caiu de 1,32% para 0,05% (Fernando Piancastelli/Guia Quatro Rodas)

Mercado em BH: grupo alimentação do IPC-C1 caiu de 1,32% para 0,05% (Fernando Piancastelli/Guia Quatro Rodas)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2011 às 10h46.

Rio de Janeiro - A inflação para as famílias com rendimento mensal de até 2,5 salários mínimos diminuiu de 1,40% em janeiro para 0,32% em fevereiro, informou hoje (03) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado de fevereiro, o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) acumula alta de 1,72% nos dois primeiros meses do ano e de 6,79% nos últimos 12 meses.

Em fevereiro, a variação do IPC-C1 ficou abaixo da taxa do Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR), de 0,49%. Nos últimos 12 meses, o IPC-BR acumula alta de 6,02%, abaixo da registrada pelo IPC-C1.

De acordo com a FGV, a redução do IPC-C1 em fevereiro reflete decréscimos nas taxas de variação de cinco das sete classes de despesa componentes do índice: transportes (de 5,11% para 0,89%), educação, leitura e recreação (de 3,51% para 0,25%), alimentação (de 1,32% para 0,05%), vestuário (de 0,06% para -0,20%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,27% para 0,11%).

Os itens que mais contribuíram foram: tarifa de ônibus urbano (de 5,52% para 0,70%), curso de educação infantil (pré-escolar), que no levantamento anterior não apresentou variação e nesta apuração teve alta de 8,43%, hortaliças e legumes (de 13,09% para 3,05%), roupas (de -0,03% para -0,39%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,38% para 0,09%), respectivamente.

Já os grupos despesas diversas (de 0,45% para 2,02%) e habitação (de 0,26% para 0,38%) registraram alta em suas taxas de variação. Segundo a FGV, as influências partiram dos itens: cigarros (de 0,09% para 2,68%) e aluguel residencial (de 0,58% para 0,75%).

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