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Indústria paulista gerou 2 mil vagas em setembro

Os destaques foram a indústria de alimentos, que gerou 910 postos de trabalho, seguida de confecção de artigos do vestuário e acessórios, que gerou 578

Empregos: entre os 22 setores acompanhados, cinco apresentaram resultado positivo (Agência Brasil/Agência Brasil)

Empregos: entre os 22 setores acompanhados, cinco apresentaram resultado positivo (Agência Brasil/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 10 de outubro de 2017 às 16h29.

A indústria paulista gerou 2 mil vagas de emprego em setembro, 0,08% a mais do que em agosto, sem ajuste sazonal. Este é o primeiro setembro positivo desde 2013, quando a taxa foi de 0,03% e o saldo de profissionais contratados chegou a 1 mil.

Com ajuste sazonal, o número de empregos gerados também subiu (5%), revela a Pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São Paulo, divulgada nesta terça-feira (10) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).

Segundo os dados da pesquisa, entre os 22 setores acompanhados, cinco apresentaram resultado positivo, seis ficaram estáveis e 11 negativos.

Entre os positivos, os destaques foram a indústria de alimentos, que gerou 910 postos de trabalho, seguida de confecção de artigos do vestuário e acessórios (578).

Entre os negativos os destaques foram coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (-560) e produtos diversos (-497).

De acordo com o levantamento, que também apura a situação de emprego nas grandes regiões do estado e em 36 diretorias regionais do ciesp, a variação foi positiva também na região metropolitana da capital (0,01%) e no interior paulista (0,10%).

Entre as 36 diretorias regionais, 16 tiveram alta, influenciada principalmente pelo setor de confecção de artigos do vestuário (9,88%) e minerais não metálicos (3,95%), em Santos (1,57%); por produtos têxteis (2,08%) e confecção de artigos do vestuário (0,80%) em Santa Bárbara d'Oeste (1,09%), e por produtos alimentícios (2,20%) e máquinas e equipamentos (0,88%), em Matão (0,86%).

Já entre os setores negativos a influência foi da indústria de coque, petróleo e biocombustíveis (-46,70%) e produtos alimentícios (- 0,77%), em Jaú (-3,18%); de confecção de artigos vestuários (- 37,50%) e outros equipamentos de transporte (- 2,82%), em Jacareí; e artefatos de couro e calçados (-1,25%), coque, petróleo e biocombustível (-1,08%), em Araçatuba.

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