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Indústria do chocolate abre 16 mil vagas

A expectativa de efetivação dos temporários após o fim do contrato pode chegar a 30% em algumas empresas.

Os mais de vinte sabores de bombons custam R$ 4,70 cada (Chocolat des Arts/Divulgação)

Os mais de vinte sabores de bombons custam R$ 4,70 cada (Chocolat des Arts/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 08h22.

Os fabricantes de chocolate estão com 16 mil vagas temporárias abertas em todo o País para a Páscoa 2011. Deste total, mais de 4 mil postos de trabalho são para o Estado de São Paulo. A expectativa de efetivação dos temporários após o fim do contrato pode chegar a 30% em algumas empresas.

“O emprego temporário pode ser encarado como porta de entrada na empresa. Lembre-se sempre que, apesar do contrato com data de validade, os melhores sempre têm grandes chances de ficar”, explica a professora da área de gestão de pessoas da Faculdade Trevisan, Elaine Andrade.

Só a Pandurata - companhia que detém as marcas Bauducco, Visconde e Hershey’s - planeja contratar em todo País cerca de 1,5 mil funcionários temporários até o final de janeiro. Mais da metade para São Paulo ou Rio de Janeiro. O número de contratações é 10% maior do que o mesmo período do ano passado.

“Atribuímos este crescimento ao desenvolvimento natural do mercado e do volume comercializado pela empresa nos últimos anos especialmente com a entrada de novos consumidores das classes C e D, por exemplo”, afirma Rodrigo Mainieri, gerente de marketing de produtos sazonais da Pandurata.

A fábrica de chocolates Top Cau, que já contratou 680 temporários em São Paulo, ainda pretende selecionar mil funcionários no País a partir de fevereiro, dos quais 400 devem ficar no Estado. “Esse numero é maior do que o ano passado, quando recrutamos 750 pessoas no Brasil todo. O aumento é por causa da ampliação do quadro de clientes. Estamos tendo mais demanda das grandes lojas”, admite Alais Fonseca, gerente de Marketing da Top Cau.

Já o grupo CRM, detentor das marcas Kopenhagen, Brasil Cacau e DanTop, tem 350 vagas para auxiliar de produção e 50 oportunidades para as lojas próprias Kopenhagen e Brasil Cacau no período de Páscoa. “Geralmente, contratamos 20% do quadro de temporários. São as pessoas que se destacam, mostram ter perfil de vendas e se posicionam bem”, garante a gerente de recursos humanos do grupo, Magali Carvalho.

Quem se destaca, tem sua vaga garantida no grupo CRM. “Quando um funcionário vai muito bem e não temos vagas, o que pode acontecer muitas vezes, nós guardamos o currículo e chamamos durante o ano. As vezes até indicamos para as lojas franqueadas, que fazem a seleção direta”, completa Magali. As informações são do Jornal da Tarde.

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