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Indústria apresenta “prioridades” para o setor no Congresso

A agenda legislativa da entidade reúne propostas para a economia e a atividade industrial. como as reformas da Previdência, política e tributária

Indústria: parlamentares avaliaram que as medidas sugeridas pela indústria são importantes para o desenvolvimento das empresas e geração de empregos no país (Thinkstock/Thinkstock)

Indústria: parlamentares avaliaram que as medidas sugeridas pela indústria são importantes para o desenvolvimento das empresas e geração de empregos no país (Thinkstock/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de março de 2017 às 16h42.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou hoje (28) mais de 130 projetos de interesse do setor que tramitam atualmente no Congresso Nacional.

A agenda legislativa da entidade reúne propostas consideradas prioritárias para a economia e a atividade industrial.

Entre as prioridades apontadas pelo setor estão as reformas da Previdência, política e tributária.

A relação dos projetos foi apresentada aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), em evento realizado na sede da confederação.

Os parlamentares consideram positiva a aproximação da entidade com o Congresso e avaliaram que as medidas sugeridas pela indústria são importantes para o desenvolvimento das empresas e geração de empregos no país.

"É uma agenda importante, muitas dessas medidas foram muito mais de apoio ao que já tramita. É um diálogo entre representantes da indústria, da sociedade civil organizada com o Congresso" disse Eunício.

"É bom que a CNI tenha uma agenda, porque isso vai ajudar no convencimento dos deputados para que a gente possa avançar nessa agenda reformista", reforçou Maia.

O deputado reafirmou que as reformas da Previdência e trabalhista serão votadas ainda no primeiro semestre e que, em seguida, a agenda do Congresso deve destacar mudanças na microeconomia.

"Nós vamos fazer as votações até o meio do ano, até maio. Eu tenho certeza de que, com essas votações, nós vamos abrir uma outra agenda no Brasil, que aí é uma preocupação microeconômica, com a melhoria da regulação de alguns setores. Tem muita coisa a ser feita, mas essas agendas macro precisam vir na frente", explicou.

Além das reformas, são listadas pela CNI a nova Lei de Licitações, o Marco Legal das Reguladoras, o projeto que trata da terceirização e a proposta de regularização tributária.

Mudanças na reforma trabalhista

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) também apresentou hoje (28) um documento em que defende a aprovação da reforma trabalhista.

Para os construtores, o projeto representa uma oportunidade "imperdível" para modernizar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que vigora há 74 anos.

No entanto, o setor fez uma avaliação junto aos associados e sugeriu algumas mudanças para aperfeiçoar a proposta que está em discussão na Câmara.

Os empresários defendem, por exemplo, o resgate da utilização das comissões de conciliação prévia por empresas e sindicatos.

A CBIC apoia o artigo da reforma que trata dos temas negociados em convenção ou acordo coletivo com força de lei, desde que não contrarie "os direitos previstos na Constituição Federal e as normas de seguranças e saúde no trabalho".

A entidade sugere ainda que se acrescente um inciso que determine que os contratos temporários de trabalho, o que ocorre com muita frequência na construção civil, também sejam objeto de negociação coletiva com força de lei.

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