Diretora-geral da ANP: Magda Chambriard apoiou a proposta de garantir à Petrobras o direito de decidir investir ou não em determinados campos (REUTERS/Ricardo Moraes)
Da Redação
Publicado em 9 de março de 2016 às 15h22.
Brasília - O indicado pela presidenta Dilma Rousseff para o cargo de diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Aurélio Amaral preferiu não comentar nesta quarta-feira (9) o projeto aprovado no Senado que desobriga a Petrobras de explorar todas as jazidas no pré-sal.
Segundo Amaral, uma manifestação dele nesse momento seria “inconveniente”.,
Após ser sabatinado nesta quarta-feira (9) pela Comissão de Infraestrutura do Senado, a indicação foi aprovada por 16 votos a 2 e agora segue para votação no plenário da Casa. A diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, que acompanhou a sabatina, foi convidada a manifestar sua posição sobre o tema.
Ela apoiou a proposta de garantir à Petrobras o direito de decidir investir ou não em determinados campos.
O projeto que muda o modelo de partilha do pré-sal, encaminhado à Câmara dos Deputados, é um substitutivo do senador Romero Jucá (PMDB-RR) ao PLS 131/15, do senador José Serra (PSDB-SP).
O texto revoga a participação obrigatória da petroleira no modelo de partilha utilizado para a exploração do pré-sal.