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Imprensa internacional dá destaque para condenação de Lula

O juiz Sergio Moro condenou o ex-presidente a 9 anos e seis meses de prisão por corrupção passiva

 (Leonardo Benassatto/Reuters)

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Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 12 de julho de 2017 às 15h19.

Última atualização em 12 de julho de 2017 às 15h39.

São Paulo – A decisão do juiz Sergio Moro de condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 9 anos e seis meses de prisão por corrupção passiva repercutiu na imprensa internacional.

O jornal The New York Times deu destaque para as acusações que pesam contra o petista e disse que a condenação pode representar um “sério golpe aos planos do ex-presidente retornar ao cenário político”.

A sentença de Moro, segundo o jornal, representa “um revés impressionante para um político que exerceu por décadas uma enorme influência em toda a América Latina”.

O assunto também foi abordado pelo britânico The Guardian, que enfatizou que “a decisão marcou uma queda impressionante para Lula, o primeiro presidente da classe trabalhadora do Brasil, que deixou o cargo há seis anos com aprovação de 83%”.

A publicação deu destaque para o comentário do ex-presidente americano Barack Obama, que chegou a classificar o ex-presidente brasileiro como o político “mais popular da Terra”.

A BBC recordou o histórico do petista como presidente do Brasil e o seu interesse em disputar as eleições de 2018 pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

"A senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT, criticou a decisão, dizendo que foi projetada para impedir que Lula se posicione. Ela afirmou que o partido vai protestar contra a decisão", diz a publicação.

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