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Impeachment vai destravar Brasil, diz presidente da SRB

Junqueira destacou que todas as etapas do processo precisam ser desenvolvidas com legitimidade para garantir sua aceitação por investidores estrangeiros


	Dilma Rousseff: o presidente da SRB defendeu, por fim, que as votações do impeachment sejam abertas, com deputados e senadores declarando seu voto
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff: o presidente da SRB defendeu, por fim, que as votações do impeachment sejam abertas, com deputados e senadores declarando seu voto (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 11h16.

São Paulo - O presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Junqueira, declarou ao Broadcast Agro, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, minutos antes do início de encontro em São Paulo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que a aceitação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff vai destravar o Brasil.

"Muitos empresários brasileiros pensam isso e minha visão, de fato, é que o processo de impeachment vai destravar o País, independentemente de o resultado final ser a permanência da presidente ou a saída. De uma maneira ou de outra, será preciso pacificar o tema", afirmou.

Junqueira destacou que todas as etapas do processo precisam ser desenvolvidas com legitimidade para garantir sua aceitação por investidores estrangeiros e países com os quais o Brasil se relaciona.

"Os investidores de fora do País nos dizem que o impeachment não é só uma medida jurídica ou política. Não dá para fazer um impeachment e achar que tudo vai ser resolvido, porque os países que se relacionam com o Brasil precisam ter segurança de que foi um processo aprovado pela sociedade", disse.

Junqueira observou, ainda, que a instabilidade político-econômica do País tem levado investidores e empresas de fora do País a adiar decisões de investimento, ainda que a desvalorização do real ante o dólar torne os ativos brasileiros mais baratos e atrativos.

O presidente da SRB defendeu, por fim, que as votações do impeachment sejam abertas, com deputados e senadores declarando seu voto, para que possam ser "cobrados no futuro por suas decisões".

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