Marina Silva: ex-ministra afirmou que "o amplo e legítimo direito de defesa está assegurado" no processo de impeachment (Wilson Dias/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2016 às 13h38.
São Paulo - A ex-ministra e líder do partido Rede Sustentabilidade, Marina Silva, voltou a defender neste sábado, 27, que "impeachment não é um golpe" e está "previsto na nossa Constituição". Em mensagem no Facebook, Marina ressaltou que o processo está sendo conduzido pelo próprio presidente do Supremo, "dando demonstração de que o amplo e legítimo direito de defesa está assegurado".
Ao criticar PT e PMDB, a líder da Rede Sustentabilidade reiterou, como em comunicações recentes, que o impeachment tem a legalidade, mas não alcança a finalidade. "O PT e o PMDB praticaram juntos os mesmos abusos, os mesmos crimes", afirmou. "Existem lideranças do PT que estão sendo processados e algumas até presas, e igualmente temos a mesma situação em relação a lideranças do PMDB", apontou.
Marina também defendeu a cassação da chapa Dilma-Temer e a convocação de nova eleição, "com base nas provas que estão sendo produzidas pela Lava Jato - de que o dinheiro do petrolão foi utilizado para fraudar as eleições de 2014". Para ela, é preciso, dar "sentido de urgência ao processo que tramita no TSE (Tribunal Superior Eleitoral)".