Construção de casas de baixa renda: aumento de crédito para classes C e D impulsionaram o setor (Drawlio Joca/EXAME)
Da Redação
Publicado em 14 de fevereiro de 2011 às 12h40.
Os imóveis de dois dormitórios, sem elevador, e do segmento econômico lideraram os lançamentos no interior paulista nos últimos anos, de acordo com estudo divulgado hoje pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP). A pesquisa, elaborada pela Robert Michel Zarif Assessoria Econômica em parceria com o sindicato, teve como foco empreendimentos lançados entre 2007 e 2010.
Em São José do Rio Preto, esse segmento econômico representou 47 1% do total lançado, o equivalente a 1.556 unidades. Em Campinas foram 42,2% (8.358 unidades), em Sorocaba, 57,2% (5.740 unidades), em Jundiaí, 33,8% (3.744 unidades), e em Bauru, 42,4% (2.033 unidades).
Conforme o Secovi-SP a entidade, o resultado pode ser atribuído à facilidade de crédito para a compra do imóvel, ao programa "Minha Casa, Minha Vida" e ao aumento da renda das famílias das classes C e D.
Reflexo direto da maior demanda no segmento econômico, as unidades de 46 metros quadrados a 65 metros quadrados foram as que tiveram maior número de lançamentos e vendas. A exceção fica para a cidade de São José do Rio Preto, que teve um número superior de unidades lançadas com até 45 metros quadrados.
Já o preço do metro quadrado dos imóveis variou de R$ 2 mil a R$ 2,3 mil, de acordo com o município, sendo Campinas o mais caro e Sorocaba e São José do Rio Preto os mais baratos. Nos segmentos tradicionais, o preço varia de R$ 2,4 mil a R$ 4,9 mil, dependendo do município, localização e padrão.