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Igreja católica centenária é pichada com suásticas no Rio de Janeiro

A igreja, que tem 150 anos, foi vandalizada na madrugada de sábado para domingo

Nazismo: não há informações sobre os autores da pichação, segundo informou a Polícia Civil (Facebook/Reprodução)

Nazismo: não há informações sobre os autores da pichação, segundo informou a Polícia Civil (Facebook/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2018 às 10h41.

Última atualização em 15 de outubro de 2018 às 10h42.

Rio de Janeiro - A centenária capela de São Pedro da Serra, em Nova Friburgo, cidade da Região Serrana distante 140 quilômetros da capital do Rio de Janeiro, amanheceu com a fachada pichada com suásticas nazistas neste domingo, 14.

O ataque ocorreu na madrugada, e não há informações sobre os autores da pichação, segundo informou a Polícia Civil.

Localizado no centro de São Pedro da Serra, distrito de Friburgo com apenas quatro mil habitantes, o templo tem 150 anos. É o mais antigo do município, destino turístico de quem procura tranquilidade e temperaturas mais frias.

https://twitter.com/chpg83/status/1051515412901482497

Construída entre 1850 e 1865, em estilo suíço, e recentemente restaurada, a capela tem um sino em bronze doado pelo imperador d. Pedro II. Com o brasão da família imperial, o sino é uma atração turística local.

O crime de apologia ao nazismo está previsto na Lei Federal 9459, que estabelece pena de dois a cinco anos e multa para quem "fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo".

Casos recentes

No começo da semana passada, uma jovem de Porto Alegre, que pediu anonimato, denunciou que foi atacada por três homens. Eles a agrediram com socos e, depois, dois deles a seguraram enquanto o terceiro riscava o simbolo nazista em sua barriga com um canivete.

Outro caso aconteceu em São Paulo, com uma professora da Escola Estadual Conselheiro Ruy Barbosa, no Horto Florestal. Alunos do 3º ano do ensino médio fizeram uma inscrição com o seu nome e a expressão "preta galinha", e foi desenhada uma suástica. A Secretaria Estadual da Educação repudiou o ato e a Delegacia de Repressão aos Crimes Raciais e de Delitos de Intolerância investiga o caso.

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