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Idosa morre durante operação da PM no Complexo do Chapadão

Devido à operação, 14 unidades escolares não abriram as portas pela manhã e cerca de 4,6 mil alunos da rede municipal de educação ficaram sem aula


	Polícia Militar do Rio: operação, segundo a PM, foi para cumprir um mandado de prisão
 (Tomaz Silva//Agência Brasil)

Polícia Militar do Rio: operação, segundo a PM, foi para cumprir um mandado de prisão (Tomaz Silva//Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 13h17.

Rio de Janeiro - Uma idosa morreu hoje (6) pela manhã durante uma operação de policiais militares do Batalhão de Irajá, nas comunidades da Pedreira e da Quitanda, no Complexo do Chapadão, em Costa Barros, subúrbio do Rio.

A Polícia Militar (PM) confirmou a morte de Maria de Lourdes Correia do Nascimento, de 68 anos.

Um ônibus foi tomado pelos moradores e estacionado na Avenida Professor Bernardino, um dos acessos ao Chapadão. Os moradores revoltados depredaram parcialmente o veículo e atearam fogo a lixo e pedaços de pau, bloqueando a via. A PM já desbloqueou a avenida.

Por medida de segurança, devido à operação no Chapadão, 14 unidades escolares não abriram as portas pela manhã e cerca de 4,6 mil alunos da rede municipal de educação ficaram sem aula.

Seis escolas municipais, quatro creches e quatro Espaços de Desenvolvimento Infantil deixaram de funcionar.

De acordo com o comandante do 41° Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Irajá, a operação foi para cumprir um mandado de prisão. Os policiais alegam que foram recebidos com muitos tiros.

Para reforçar a ação, foram chamados militares 9° BPM de Rocha Miranda e do 14° BPM de Bangu, além de um blindado que está na área.

O veículo blindado foi intensamente alvejado nos pneus e radiador e se encontra na comunidade. A operação ainda está em andamento.

No dia 25 de junho passado, em outra operação do Batalhão da PM de Irajá, o menino Luiz Felipe Rangel de Melo, de 3 anos, morreu vítima de uma bala perdida enquanto dormia em casa, no Morro da Quitanda.

Ele foi enterrado no Cemitério de Irajá, sob pedidos de justiça e paz na comunidade.

A bala que atingiu o menino foi disparada durante tiroteio entre policiais do 41º BPM e criminosos da comunidade. A perícia foi feita no local, e a Polícia Civil apreendeu 15 armas dos policiais que participaram da operação.

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