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Ideb 2023: veja o resultado por estado e região

Índice é o principal indicador de qualidade da educação pública e privada no Brasil

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Publicado em 14 de agosto de 2024 às 14h02.

Última atualização em 14 de agosto de 2024 às 14h15.

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Os números por estado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023 mostram que as redes de ensino médio do Paraná, Espírito Santo e Goiás tiveram os melhores resultados no principal indicador da educação básica pública e privada. Roraima, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte apresentaram os piores desempenhos.

O Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram nesta quarta-feira o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023, principal indicador da qualidade do ensino básico e médio no país.

O indicador traz a avaliação do desempenho da rede de ensino médio (público e privado) de cada unidade federativa e região do Brasil. Confira abaixo:

Ensino médio (UF)

  • Rondônia - 4,2
  • Acre - 4
  • Amazonas - 3,8
  • Roraima - 3,5
  • Pará - 4,4
  • Amapá - 3,8
  • Tocantins - 4,2
  • Maranhão - 3,8
  • Piauí - 4,5
  • Ceará - 4,3
  • Rio Grande do Norte - 3,7
  • Paraíba - 4
  • Pernambuco - 4,5
  • Alagoas - 4,1
  • Sergipe - 4
  • Bahia - 3,9
  • Minas Gerais - 4,2
  • Espírito Santo - 4,8
  • Rio de Janeiro - 3,7
  • São Paulo - 4,5
  • Paraná - 4,9
  • Santa Catarina - 4,2
  • Rio Grande do Sul - 4,2
  • Mato Grosso do Sul - 4
  • Mato Grosso - 4,4
  • Goiás - 4,8
  • Distrito Federal - 4,2

Ensino médio (regiões)

  • Norte - 4,2
  • Nordeste - 4,1
  • Sudeste - 4,3
  • Sul - 4,4
  • Centro-Oeste - 4,4

Ensino básico

Além disso, o Ideb também leva em consideração o desempenho das redes básicas de ensino. Nesse caso, os dados são separados entre os anos iniciais do ensino fundamental (do 1º ao 5º ano) e os anos finais (do 6º ao 9º ano).

Confira os resultados abaixo:

Anos iniciais do ensino fundamental (UF)

  • Rondônia - 5,6
  • Acre - 5,8
  • Amazonas - 5,7
  • Roraima - 5,5
  • Pará - 5,1
  • Amapá - 5
  • Tocantins - 5,6
  • Maranhão - 5,4
  • Piauí - 5,9
  • Ceará - 6,6
  • Rio Grande do Norte - 5,3
  • Paraíba - 5,7
  • Pernambuco - 5,7
  • Alagoas - 6
  • Sergipe - 5,4
  • Bahia - 5,3
  • Minas Gerais - 6,3
  • Espírito Santo - 6,3
  • Rio de Janeiro - 5,9
  • São Paulo - 6,5
  • Paraná - 6,7
  • Santa Catarina - 6,4
  • Rio Grande do Sul - 6
  • Mato Grosso do Sul - 5,6
  • Mato Grosso - 6
  • Goiás - 6,3
  • DF - 6,4

Anos iniciais do ensino fundamental (regiões)

  • Norte - 5,2
  • Nordeste - 5,6
  • Sudeste - 6,3
  • Sul - 6,4
  • Centro-Oeste - 6,1

Anos finais do ensino fundamental (UF)

  • Rondônia - 4,8
  • Acre - 4,8
  • Amazonas - 4,8
  • Roraima - 4,3
  • Pará - 4,4
  • Amapá - 4,3
  • Tocantins - 4,9
  • Maranhão - 4,5
  • Piauí - 5,2
  • Ceará - 5,5
  • Rio Grande do Norte - 4,1
  • Paraíba - 4,5
  • Pernambuco - 5
  • Alagoas - 5
  • Sergipe - 4,4
  • Bahia - 4,2
  • Minas Gerais - 4,9
  • Espírito Santo - 5,3
  • Rio de Janeiro - 4,9
  • São Paulo - 5,4
  • Paraná - 5,5
  • Santa Catarina - 5,2
  • Rio Grande do Sul - 4,9
  • Mato Grosso do Sul - 4,8
  • Mato Grosso - 4,9
  • Goiás - 5,5
  • Distrito Federal - 5

Anos finais do ensino fundamental (regiões)

  • Norte - 4,6
  • Nordeste - 4,7
  • Sudeste - 5,2
  • Sul - 5,2
  • Centro-Oeste - 5,2

O que compõe o Ideb?

Principal indicador da educação básica pública e privada, o Ideb varia numa escala de 0 a 10. O índice é calculado a cada dois anos para os anos iniciais e finais dos ensinos fundamental e médio.

Para compor o Ideb, O MEC leva em consideração as notas dos estudantes na prova do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), avaliação de Português e Matemática, que foi aplicada nos meses de outubro e novembro do ano passado, e os índices de aprovação, compilados pelo Censo Escolar. O indicador reúne também o fluxo escolar.

O que a pontuação significa?

O índice dá uma ideia geral do desempenho das escolas, municípios, estado e país na educação, se estão avançando, piorando, e serve como um alerta para os gestores educacionais e para a sociedade.

As notas ajudam a entender o nível de domínio de conteúdo de alunos em áreas da educação. A escala que vai de 1 a 10 ajuda a entender, por exemplo, se alunos dos primeiros anos do ensino fundamental sabem multiplicar números naturais, calcular a área de uma figura geométrica, ou entender o assunto de uma reportagem ou tirinha.

Como o Ideb é calculado?

O cálculo do Ideb leva em consideração as médias de desempenho em português e matemática nos exames aplicados pelo Inep, que são padronizados em uma escala de 0 a 10. A média das duas notas é multiplicada pela média das taxas de aprovação das redes de ensino avaliadas.

Quando o Ideb é calculado?

O cálculo do índice é feito a cada dois anos. A próxima divulgação da avaliação acontecerá em 2025.

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