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Ibama e Funai revistam garimpeiros na saída de terra Yanomami

De acordo com o Ibama, a barreira consiste em um cabo de aço de 240 metros de comprimento, que atravessa o leito do rio

Funai: Cabo de aço atravessa o rio e obriga parada de barcos (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Funai: Cabo de aço atravessa o rio e obriga parada de barcos (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Agência Brasil
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Publicado em 22 de fevereiro de 2023 às 20h25.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) instalou no início desta semana uma barreira física no Rio Uraricoera, que é principal acesso aos garimpos instalados na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A ação ocorreu em conjunto com a Funai.

De acordo com o Ibama, a barreira consiste em um cabo de aço de 240 metros de comprimento, que atravessa o leito do rio. Com isso, as embarcações que deixam os garimpos são obrigadas a parar na base de operação na aldeia Palimiú para uma revista.

“Dessa forma, agentes ambientais impedem a saída de minerais e equipamentos utilizados em atividades ilegais, além de bloquear o acesso de mais garimpeiros ao local”, informa o Ibama, em mensagem nas redes sociais. A barreira ficará no local por tempo indeterminado.

Mais duas balsas estão posicionadas no meio do rio com agentes do Ibama e da Força Nacional, que permanecem 24 horas em vigilância para abordagem das embarcações.

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