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Hospital do Andaraí tenta contornar falta de remédios

Para não comprometer o tratamento médico, os pacientes são medicados com outros compostos que possuem a mesma ação, o que garante a continuidade do tratamento


	Cirurgia: de acordo com MPF, em outra vistoria, em agosto deste ano, médicos falaram que estavam há três meses sem realizar cirurgias ortopédicas por falta de material
 (Michele Tantussi/Bloomberg)

Cirurgia: de acordo com MPF, em outra vistoria, em agosto deste ano, médicos falaram que estavam há três meses sem realizar cirurgias ortopédicas por falta de material (Michele Tantussi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 14h45.

Rio de Janeiro – O Ministério da Saúde confirmou hoje (14) a falta de medicamentos no Hospital Federal do Andaraí (HFA), na zona norte da cidade do Rio de Janeiro.

Em nota, o ministério informou que são “casos pontuais” e que a administração já está providenciando a compra desses remédios.

Para não comprometer o tratamento médico, o Ministério da Saúde informou que “os pacientes são medicados com outros compostos que possuem a mesma ação, o que garante a continuidade do tratamento. Desta forma, o HFA assegura o acesso aos medicamentos e insumos, tanto aos seus pacientes internados como aos ambulatoriais”.

Em vistoria feita na semana passada, o Ministério Público Federal constatou a falta de medicamentos e insumos no hospital, que é vinculado ao Ministério da Saúde.

De acordo com o MPF, faltavam pelo menos 14 tipos de remédios, entre eles alguns de uso comum como dipirona e tramal.

Além disso, constatou-se que não havia insumos como próteses ortopédicas e gaze. Segundo o MPF, a administração do hospital informou que faltavam 38 tipos de insumos.

A inspeção também constatou que insumos estão estocados em local impróprio.

Foram encontrados ainda produtos fora do prazo de validade. De acordo com nota divulgada pelo MPF, em outra vistoria, em agosto deste ano, médicos haviam relatado que estavam há três meses sem realizar cirurgias ortopédicas por falta de material.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que “a unidade passa por obras de modernização de sua infraestrutura, fato que, inevitavelmente, interfere na rotina de determinados espaços físicos”, mas que, para evitar a falta de medicamentos e insumos, “foram estabelecidos novos fluxos de trabalho, além da criação de uma força-tarefa para acelerar os trâmites administrativos”.

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