Brasil

Hospitais autorizados a usar remédio contra rejeição de rim

Em nota, o Ministério da Saúde informou que o remédio possibilita rápida recuperação do paciente e auxilia na melhora da qualidade de vida dele

Remédios: a previsão do ministério é que sejam realizados este ano 5.236 transplantes de rim pelo SUS – 15% a mais que os 4.553 registrados no ano passado (Loic Venance/AFP)

Remédios: a previsão do ministério é que sejam realizados este ano 5.236 transplantes de rim pelo SUS – 15% a mais que os 4.553 registrados no ano passado (Loic Venance/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2012 às 16h59.

Brasília – Portaria publicada hoje (20) no Diário Oficial da União autoriza, em todos os hospitais habilitados para transplante de rim, o uso do medicamento imunoglobulina em pacientes que apresentarem rejeição do órgão transplantado.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que o remédio possibilita rápida recuperação do paciente e auxilia na melhora da qualidade de vida dele. A imunoglobulina deverá estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de agosto.

Outra medida anunciada trata da incorporação, na tabela de procedimentos, do exame C4d, que possibilita a identificação de rejeição aguda provocada por anticorpo no organismo do transplantado. A detecção aumenta as chances de o órgão se adaptar ao organismo do paciente.

A pasta informou que vai destinar, anualmente, R$ 10 milhões a mais para aquisição do medicamento e para realização do exame. A estimativa é que cerca de 30% dos transplantes de rim realizados possam apresentar rejeição.

A previsão do ministério é que sejam realizados este ano 5.236 transplantes de rim pelo SUS – 15% a mais que os 4.553 registrados no ano passado. O cálculo é que 1.571 pacientes possam apresentar rejeição aguda ao órgão recebido.

Acompanhe tudo sobre:HospitaisMinistério da SaúdeRemédiosSaúde no Brasil

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência