Essa realidade está associada às mortes por causas externas, em particular as violentas, que incidem com maior intensidade sobre a população masculina jovem e adulta (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 1 de dezembro de 2011 às 10h26.
Rio de Janeiro – Em 2010, os riscos de um homem morrer aos 22 anos eram 4,5 vezes maiores do que a das mulheres. Em 2000, nessa mesma idade, a probabilidade de morte masculina era quatro vezes maior do que a feminina.
Os dados são da pesquisa Tábuas de Mortalidade divulgada hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aos 70 anos, o risco de um homem falecer é 1,5 vez maior do que o de uma mulher.
Segundo o estudo, essa realidade está estreitamente associada às mortes por causas externas, em particular as violentas, que incidem com maior intensidade sobre a população masculina jovem e adulta.
A pesquisa aponta também que a expectativa de vida do brasileiro ao nascer aumentou em três meses e 22 dias em 2010 na comparação com a registrada em 2009, passando de 73,2 para 73,5 anos para ambos os sexos. Foi identificada também uma redução de 28,03% ao longo da década na taxa de mortalidade infantil, estimada em 21,64 por mil nascidos vivos, em 2010.
No ano 2000, um homem de 40 anos, por exemplo, tinha, em média, mais 33,7 anos de vida, e uma mulher da mesma idade, mais 38,4 anos. Já em 2010, um homem de 40 anos tinha, em média, mais 35,1 anos, enquanto a mulher da mesma idade tinha mais 40,2 anos.
As Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil são usadas pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social, e podem ser acessadas no endereço eletrônico.