Brasil

Homem armado com faca invade escola no interior de São Paulo

O homem de 29 anos tentou sequestrar duas crianças, de 6 e 7 anos; ele dizia que eram seus filhos

São Paulo: o homem entrou na escola sem autorização e foi direto à sala de aula (Stock.xchng/ Andrew Martin/Reprodução)

São Paulo: o homem entrou na escola sem autorização e foi direto à sala de aula (Stock.xchng/ Andrew Martin/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de outubro de 2017 às 17h20.

Última atualização em 25 de outubro de 2017 às 17h24.

Sorocaba - Um homem de 29 anos invadiu uma escola municipal armado com uma faca e tentou levar à força dois alunos, na manhã desta quarta-feira, 25, em Angatuba, interior de São Paulo.

Ele ameaçou a professora, mas ela se manteve calma e conseguiu que o homem largasse as crianças, de 6 e 7 anos. Ele disse que eram seus filhos.

A docente ainda convenceu o suposto agressor a deixar a sala. Ele foi contido e preso por policiais militares após sair do prédio. A faca, uma peixeira de 20 centímetros, foi apreendida.

A ameaça aconteceu na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Professor Affonso Basile, no bairro rural Bom Retiro da Esperança, distante 25 km da área urbana.

O homem entrou na escola sem autorização e foi direto à sala de aula, onde agarrou as crianças e tentou tirá-las da classe, dizendo serem seus filhos.

Ele estava com a faca presa à cintura. A professora interveio e conversou com o suspeito, informando que ele precisaria de autorização da diretora para sair com as crianças.

Assim que deixou a sala, a polícia foi acionada. De acordo com a Polícia Militar, o homem estava alterado, mas não agia de modo violento.

Quando foi abordado, ele tentou fugir, mas foi contido e algemado. O suspeito é imigrante do Piauí e foi trazido para trabalhar na colheita de laranja.

Conforme os policiais que o contiveram, o homem aparentava transtorno e falava da falta que lhe faziam os dois filhos deixados em seu Estado.

Levado à delegacia da Polícia Civil, ele foi ouvido e liberado. O caso foi registrado como de perturbação de sossego.

O secretário municipal de Educação, Jorge Paula de Oliveira, disse que a professora agiu de forma segura e evitou que houvesse um risco maior para as crianças que estavam em horário de aulas.

Segundo ele, a escola funciona junto com uma creche e tem vários acessos, o que dificulta o controle de entrada.

Mesmo afirmando que não houve falha na segurança, ele disse que o controle será ampliado.

Acompanhe tudo sobre:ArmasEscolasSão Paulo capital

Mais de Brasil

Justiça nega pedido da prefeitura de SP para multar 99 no caso de mototáxi

Carta aberta de servidores do IBGE acusa gestão Pochmann de viés autoritário, político e midiático

Ministra interina diz que Brasil vai analisar decisões de Trump: 'Ele pode falar o que quiser'

Bastidores: pauta ambiental, esvaziamento da COP30 e tarifaço de Trump preocupam Planalto