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Henrique Alves será anunciado como ministro na 4ª, diz fonte

De acordo com fonte, o ex-presidente da Câmara será anunciado como novo ministro do Turismo na quarta-feira


	Henrique Alves: nomeação será oficializada na quarta-feira e o futuro do atual ministro, Vinícius Lage, ainda não está definido
 (Fábio Pozzebom/Agência Brasil)

Henrique Alves: nomeação será oficializada na quarta-feira e o futuro do atual ministro, Vinícius Lage, ainda não está definido (Fábio Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2015 às 20h55.

São Paulo - O ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves será anunciado na quarta-feira como novo ministro do Turismo do governo da presidente Dilma Rousseff, disse nesta terça uma fonte com conhecimento das negociações que envolveram a nomeação.

Alves, que é do PMDB, era apontado como possível ministro para o segundo mandato de Dilma ao deixar a cadeira de deputado após a derrota na eleição para o governo do Rio Grande do Norte no ano passado.

Ele, no entanto, chegou a ter o nome citado na operação Lava Jato, mas o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu que não havia elementos para uma investigação contra Alves, o que abriu caminho para sua ida à Esplanada.

Segundo a fonte, que falou à Reuters sob condição de anonimato, a negociação que levará o ex-presidente da Câmara ao Ministério do Turismo passou pelo gabinete do vice-presidente Michel Temer, que na semana passada assumiu a articulação política de Dilma.

A nomeação será oficializada na quarta-feira e o futuro do atual ministro, Vinícius Lage, ainda não está definido.

O nome de Alves para ocupar a pasta contou com o apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse a fonte.

A troca no comando do Ministério do Turismo será a sexta mudança no primeiro escalão do governo Dilma desde que a presidente assumiu seu segundo mandato em janeiro deste ano.

Já deixaram seus postos os ministros Marcelo Neri (Secretaria de Assuntos Estratégicos), Cid Gomes (Educação), Thomas Traumann (Comunicação Social), Pepe Vargas (Relações Institucionais) e Ideli Salvatti (Direitos Humanos).

Desses cinco, somente Vargas permanece no governo. Ele assumiu a Secretaria de Direitos Humanos no lugar de Ideli após a Secretaria de Relações Institucionais, que comandava, ser absorvida pela Vice-Presidência quando Temer assumiu a articulação política do governo.

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