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Henrique Alves diz que Câmara é “injustiçada”

"Essa Casa é a mais injustiçada dos Poderes, a mais injustiçada não pelos seus defeitos, mas por ela se expor, se abrir e ser transparente”, discursou Alves

Henrique Alves: O peemedebista prometeu limpar a pauta de vetos do Parlamento, apesar de o presidente da Câmara não fazer parte da Mesa do Congresso. (WikimmediaCommons)

Henrique Alves: O peemedebista prometeu limpar a pauta de vetos do Parlamento, apesar de o presidente da Câmara não fazer parte da Mesa do Congresso. (WikimmediaCommons)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 12h34.

Brasília - Candidato oficial do PMDB, com apoio da maioria dos partidos da Câmara, o deputado Henrique Eduardo Alves (RN) prometeu, em seu discurso à presidência da Câmara, aprovar o Orçamento impositivo, distribuir as relatorias de projetos para os deputados de forma proporcional ao tamanhos das bancada e fazer mudanças nos veículos de comunicação da Câmara.

O peemedebista prometeu ainda limpar a pauta de vetos do Parlamento, apesar de o presidente da Câmara não fazer parte da Mesa do Congresso. Sobre as denúncias contra ele veiculada nas últimas semanas, o potiguar disse que “não há fogo que chamusque o alicerce que construí a vida inteira”.

Há 42 anos na Câmara, Henrique Alves disse ser capaz de promover as mudanças pelas quais a Casa precisa passar por conhecer todas as “entranhas, qualidades, defeitos e imperfeições”. “Essa Casa é a mais injustiçada dos Poderes, a mais injustiçada não pelos seus defeitos, mas por ela se expor, se abrir e ser transparente”, discursou Alves.

Da tribuna, Henrique Alves prometeu ainda promover modificações na TV Câmara para que a emissora da Casa seja “mais Câmara e menos TV”. “Não quero ver nunca mais uma imagem do plenário vazio”, disse Alves. Segundo ele, isso passa para a sociedade a ideia de que os deputados não trabalham, o que, para ele, não é verdade.

Henrique Alves disputa o posto máximo da Câmara, segundo na linha sucessório do país, com a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) e os deputados Júlio Delgado (PSB-MG) e Chico Alencar (PSOL-RJ).

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