Vista aérea do Itaim-Bibi, em São Paulo (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 2 de julho de 2014 às 22h10.
São Paulo - Antes de sair para o recesso de julho, que começa nesta quinta-feira, 3, os vereadores de São Paulo ainda deram aval para o prefeito Fernando Haddad vender uma rua sem saída, de 589 m², no Itaim-Bibi, zona sul da capital.
O valor estimado da Rua Oswaldo Imperatrice, travessa da valorizada Rua Leopoldo Couto de Magalhães, é de R$ 5,8 milhões.
Polêmica, a proposta foi apresentada na gestão do então prefeito Gilberto Kassab (PSD) e chegou a ser retirada pelo petista. Mas nesta quarta-feira voltou à pauta e teve aprovação simbólica.
Agora, a expectativa é de que construtoras disputem a posse do local, onde o valor do m² pode passar de R$ 20 mil. Outros 55 projetos de lei foram aprovados ontem por meio de votação simbólica. A maioria de autoria de vereadores.
Valor
Logo após o Estado revelar que Kassab pretendia vender a Oswaldo Imperatrice, a Sociedade Amigos do Itaim-Bibi entrou com ação na Justiça para impedir a votação do projeto.
Ao assumir, o prefeito Haddad foi informado de que moradores eram contrários ao negócio.
Também foi informado de que a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) apontou que a quantia inicialmente pedida pela Prefeitura - R$ 5,8 milhões (R$ 9.900, o m²) - não corresponde ao valor da região.