São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, publicou neste sábado, 24, a declaração de feriado em São Paulo no dia 12 de junho, abertura da Copa do Mundo, no Diário Oficial do município.
A Câmara Municipal decretou a lei na última quinta-feira, 22, mas a Casa já havia autorizado o feriado no dia 13.
O prefeito afirmou naquele dia que era uma medida "necessária para atender a exigências técnicas de fluxo, circulação e segurança, e para evitar a concentração de pessoas que retornam do trabalho com aquelas que se dirigem ou voltam dos eventos."
De acordo com Haddad, "nessas condições, é fundamental garantir a redução expressiva do trânsito, impedindo um eventual colapso do sistema viário, descongestionando o transporte público rodoviário e a rede metroferroviária."
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1. Diferenças cruciais
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1/7 (Montagem EXAME.com/ Getty Images)
São Paulo - A
Copa do Mundo que chega ao Brasil em 2014 é bem distinta da que o país recebeu em 1950. Há as diferenças óbvias: há 64 anos, eram
menos estádios, menos equipes e muito menos gastos. Mas outras parecem inusitadas sob a perspectiva de como se usufrui futebol hoje em dia: como seria ter de "imaginar" a final da competição, confiando apenas nas informações que chegam pelo rádio? Veja a seguir algumas diferenças práticas em como as duas Copas foram/serão vividas pelos brasileiros.
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2. Nada de TV, só rádio
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2/7 (Montagem EXAME.com/ Getty Images)
A Copa de 2014 poderá ser vista em modernas
televisões. A TV Globo, que tem os direitos de transmissão da competição, vai transmitir três jogos, incluindo a final,
em formato de ultra-alta definição. Já em 1950, ninguém - fora os torcedores nos estádios - viu nada: apenas ouviu. A única opção de acompanhar
cada lance da pior derrota do futebol brasileiro era o rádio. A televisão, no entanto, não demoraria muito a chegar, sendo inaugurada em setembro de 1950 a TV Tupi.
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3. Cabiam 200 mil no Maracanã
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3/7 (Montagem EXAME.com/Suderj/ Agência Brasil)
Assistiram de perto à derrota do futebol brasileiro, no
Maracanã, cerca de 200 mil pessoas. Isto é, o equivalente aproximadamente a 10% da população carioca da época. Na final de 2014, mesmo que a Fifa aproveite todos os assentos, serão no máximo 73,5 mil torcedores.
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4. Bonde era opção para chegar no Maracanã
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4/7 (Montagem EXAME.com/ Getty Images/ Flickr)
Em 1950, os torcedores foram ao Maracanã usando uma das seguintes formas de
transporte: bonde, lotação ou trem. Já q
uem for assistir aos jogos da Copa deste ano no estádio carioca não terá a opção de bonde, claro, mas o metrô estará entre as alternativas.
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5. Ingresso só na bilheteria
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5/7 (Montagem EXAME.com/ Getty Imagens/ Reprodução Youtube TVFIFA)
Em 1950, a compra só podia ser feita diretamente nas bilheterias dos estádios, dias antes dos jogos e até mesmo nos dias das partidas. Nada parecido com o complicado e longo esquema de venda implantado pela Fifa para o mundial de 2014. A diferença nos preços também espanta. Em 1950, com cerca de R$ 50 (em valores atualizados) era possível assistir um jogo na arquibancada do Maracanã. Hoje, para assistir à final no estádio carioca, o torcedor precisa desembolsar, no mínimo, R$ 330, podendo chegar a R$ 1.980.
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6. Uniforme era branco
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6/7 (Montagem EXAME.com/ Getty Images/ REUTERS/Ueslei Marcelino)
Um dos maiores símbolos das transformações desencadeadas pela derrota para o
Uruguai foi a troca do uniforme da seleção, que passou de branco para o agora tradicional amarelo e azul. A decepção foi tão grande que o uniforme branco nunca mais foi usado. Depois da Copa de 1958, quando o Brasil levou seu primeiro título, o novo uniforme caiu no gosto dos torcedores e a
seleção passou a ser chamada de "canarinho".
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7. Não tinha Cláudia Leitte, só Isaurinha Garcia
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7/7 (Montagem EXAME.com/ Reprodução Youtube)
A
música que vai estar atrelada a este mundial - e deve tocar sem parar - é "We Are One (Ole Ola)”, produzida pelo rapper Pitbull e com participação de Jennifer Lopez e Claudia Leitte. O vídeo oficial,
lançado na semana passada, é recheado de clichês brasileiros: Olodum, mulatas, carnaval, samba, capoeira e belas paisagens do Rio. Em 1950, a música mais tocada era
Pé de Manacá, cantada por Isaurinha Garcia e Hervé Cordovil. Garcia foi uma das cantoras mais populares do Brasil e tinha como inspiração Carmem Miranda - uma das primeiras a "exportar" o Brasil para o mundo.